Moradores da Rua da Feira reclamam de assaltos e acusam a polícia de fazer corpo mole

Rua da Feira e adjacências pedem socorro

Uma onda de assaltos, furtos e invasão de residências está tirando a tranquilidade dos moradores da Rua da Feira e adjacências, em Barra de São Francisco, no Noroeste do Espírito Santo. Moradores dizem que criminosos agem com tranquilidade, por saberem que a Polícia Militar nunca atende o povo.

Comerciantes daquela área estão inseguros e esperam que a polícia cumpra a sua função. Uma moradora que teve a casa invadida e o bandido levou seu televisor, produtos da Natura etc, disse que acionou a polícia na parte da manhã e até aquele momento, 17h30, nenhum policial apareceu ou deu satisfação.

"Aqui a coisa tá tão feia nessa área esquecida de todos, que bandido está roubando as meias sem tirar os sapatos das vítimas", disse uma moradora revoltada com a omissão da polícia, que parece estar com medo dos criminosos. “A polícia nunca atende nossos chamados de socorro”, enfatiza a reclamante.

A principal rua de atuação da bandidagem é a Capitão Antônio Lopes Tatagiba. " A gente passa semanas sem ver uma viatura policial. Essa Polícia Militar é uma vergonha e com essa omissão vergonhosa está na verdade trabalhando a favor dos bandidos", reclama um morador que já teve a casada visitada e ficou sem uma bicicleta, uma máquina elétrica de roçar e um aparelho de televisão novo.

Outra moradora conta que teve que ir a Vitória resolver um problema de saúde de uma sobrinha e à noite, quando retornou, encontrou a casa invadida e vários objetos roubados. "Não sabemos mais o que fazer. Com a Polícia Militar não dá para contar. Ela nunca aparece. E quando aparece, o que é quase um milagre, já não tem nada mais a fazer e os bandidos já fugiram há tempo”, disse ela.

Uma jovem contou que passava próximo à casa do Júnior Borém, quando foi atacado por um bandido que lhe tomou o celular que tinha menos de seis meses de uso e que ainda está sendo pago. Na mesma rua um salão de beleza foi invadido por bandidos que levaram toda mercadoria, ventiladores e todo equipamento. Desestimulada a dona do salão mudou-se para o Campo Novo.

Na segunda-feira, 17, segundo uma denunciante, uma mulher suspeita circulava pelo local. "Acionamos a polícia e ninguém apareceu. À tarde essa mesma mulher invadiu a casa de uma parente de um policial e foi rendida por um morador. Nesse caso a polícia apareceu na hora. Se a vítima não fosse parente de policial a polícia nunca apareceria por aqui", disse a moradora revoltada.

“Nós estamos desesperados com essa situação desagradável e quando chega a noite ficamos com o coração nas mãos de medo de a qualquer hora ter a casa arrombada por um desses bandidos que todos sabem onde estão, menos a polícia imprestável, que nunca atende aos chamados”, desabafa uma moradora.