Cobra engolindo cobra. Policial civil mata policial militar durante briga no meio da rua

O sargento chegou a ser socorrido

O sargento Roberto Carlos Pereira Roque, 49 anos, foi morto a tiros pelo policial civil Danilo Menezes Mendes, 43 anos, na manhã de quinta-feira, 18, em São José dos Campos, no interior de São Paulo. O crime que vitimou o policial foi gravado por câmeras de monitoramento e por pessoas que passavam pelo local.

As imagens mostram os dois policiais discutindo no meio da rua e de repente o investigador da Polícia Civil saca da arma e dispara contra a barriga do policial militar, que foi socorrido pelo irmão ao Pronto-Socorro do Hospital Municipal, mas ele não resistiu aos ferimentos e morreu durante atendimento médico.

Tanto o policial militar quanto o investigador estavam de folga no dia do crime e segundo informações Danilo foi preso em flagrante e conduzido à Delegacia de Polícia, mas foi liberado depois do depoimento ao alegar que tinha agido em legítima defesa, pois tinha sido atacado pela vítima com diversos golpes

A conclusão de que o policial civil tinha agido em legítima defesa foi com base nos depoimentos das pessoas envolvidas e de várias testemunhas, além das imagens de câmeras de segurança. A motivação para o crime foi uma briga entre o policial civil e outro homem não identificado por causa de um cachorro. Roque viu o acontecimento e tentou intervir, ocasião em que acabou sendo baleado.

Em seu depoimento o policial civil afirmou que ao ser atacado pelo policial militar atirou contra ele por instinto e para salvar a própria vida. O crime chocou os moradores da localidade, principalmente por ter ocorrido entre dois policiais que deveriam manter a ordem. O caso segue sendo investigado pela Polícia Civil.

Este foi o terceiro caso de crime entre policiais em menos de uma semana. No domingo, 14, um policial civil entrou em uma delegacia em Camocim/CE, na madrugada, e atirou contra quatro colegas, que morreram na hora. As vítimas foram os escrivães Antônio Cláudio dos Santos, Antônio José Rodrigues Miranda e Francisco dos Santos Pereira, e o inspetor Gabriel de Souza Ferreira.