A
polícia compareceu ao Centro de Treinamentos do Real Noroeste, localizado em
Águia Branca, no Noroeste do Espírito Santo, na noite de terça-feira, 13, ao
ser acionada após o presidente do clube, Fláris Rocha, ameaçar atletas e atirar
para o ar com o intuito de amedrontar os jogadores que cobravam salários.
Além de atirar para o ar, Fláris tentou atingir
um dos jogadores com um soco no rosto, segundo informaram testemunhas. Um dos
atletas, que pediu para não ser identificado, disse aos policiais que estava
com o salário e direitos de imagem atrasados, e que ao cobrar o dirigente, ele
o informou que só receberia R$ 146.
O atleta disse, ainda, que o montante pendente
de pagamento de um dos jogadores ameaçados pelo dirigente do clube gira em
torno de R$ 12 mil. A tentativa de intimidar os jogadores naquela noite não foi
um fato isolado. Os atletas afirmaram que as ameaças e atitudes prejudiciais a
eles são constantes.
“Os jogadores são tratados como bichos. O Real
Noroeste não é lugar de ser humano. O presidente entra no vestiário armado ameaçando
a todos”, disse um dos atletas à polícia. Fláris negou todas as acusações e
disse que todos são mentirosos. Disse também que recentemente houve uma
situação parecida.
Fláris disse, ainda, que não há
nenhum débito com os atletas e que tudo não passa de conversa fiada. “Não
existem esses débitos, não tem necessidade dessas cobranças”, asseverou Fláris
Rocha. Mesmo com a confirmação do ato ilícito, o dirigente não foi preso. O
caso segue sendo investigado pela polícia.
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