O agente socioeducativo Tiago
Muniz de Souza, 33 anos, que estava em um bar utilizando arma de fogo mesmo
fora do serviço, matou com oito tiros o caminhoneiro Josivan Conceição Souza, 35
anos, na noite de quinta-feira, 07, no Bairro Santa Luzia, em Cariacica/ES, sem
motivos, segundo testemunhas.
Além de assassinar friamente o
caminhoneiro, Tiago Muniz ainda feriu o cunhado da vítima, de 44 anos, cujo
nome não foi divulgado pela polícia. Tiago Muniz é agente do Iases (Instituto
de Atendimento Socioeducativo do Espírito Santo), e segundo testemunhas estava
embriagado no momento do trágico acontecimento.

Segundo testemunhas, Tiago estava
descontrolado no bar, usando arma de fogo e hostilizando as pessoas. Por volta das
22h houve a confusão entre ele e o caminhoneiro, ocasião em que o assassino
sacou da arma e disparou várias vezes contra a vítima, que foi atingida com
oito tiros certeiros e morreu no local.
Consta que a briga começou,
quando Tiago trancou Josivan dentro do banheiro do bar. Ele não gostou e teve
início a discussão entre os dois, que envolveu também o cunhado do
caminhoneiro, que tentou apaziguar os ânimos. Imagens de um vídeo mostram uma
mulher tentando tirar em vão o assassino do local.
Logo após, com ajuda da mulher
o assassino foge do local antes da chegada dos policiais. Josivan levou oito
tiros, sendo dois na cabeça, o que provocou sua morte instantânea. Já o seu
cunhado foi atingido na cabeça e na barriga e encontra-se no HEUE (Hospital
Estadual de Urgência e Emergência), em Vitória.
Segundo o pai do caminhoneiro
assassinado, ele tinha feito aniversário no dia 22 de agosto e seu cunhado
estava aniversariando naquele dia. “Aí chega o cidadão lá, bêbado. Só porque
olhou no olho do outro já foi motivo para atirar”, disse o pai de Josivan, que
estava muito revoltado com a perda de seu filho.
O Iases afirmou que está
ciente do caso e que vai abrir um PAD (Processo Disciplinar Administrativo)
para apurar os fatos e a conduta do agente. A morte de Josivan gerou revolta
nos familiares e amigos. “Infelizmente a vida do ser humano não vale nada. Fez
isso e não pode ficar impune”, disse o pai da vítima.
Até a publicação desta notícia
o agente assassino ainda não tinha sido preso e nem se apresentado à polícia espontaneamente.
De acordo com informação da Polícia Civil, o caso segue sendo investigado pela
DHPP (Divisão Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa) e ele poderá ser
preso a qualquer momento.
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