“É desse jeito. A
polícia quando não está matando pessoas inocentes, está se matando”. O
comentário é de um internauta ao ver a notícia de que um policial militar
aposentado foi morto a tiros por um policial civil durante uma discussão desnecessária
por causa de uma vaga de estacionamento de um supermercado.
A vítima, que se
trata do cabo PM reformado Albino Ferreira Ferro Neto, 38 anos, foi socorrido
ao Hospital Getúlio Vargas, mas não resistiu aos ferimentos e morreu. O fato ocorreu
no Bairro do Cordeiro, na Zona Oeste do Recife/PE, por volta das 06h40m de
domingo, 05. Eles chegaram a entrar em luta corporal.
O mais interessante
é que mesmo estando em estado de flagrância pelo assassinato cometido, o
policial civil de 64 anos foi apenas ouvido e depois liberado pelo delegado do
plantão. O corpo da vítima foi levado para o IML (Instituto Médico Legal) de
Santo Amaro, onde foi periciado e liberado à família.
Por meio de uma rede
social a ACS (Associação dos Cabos e Soldados) de Pernambuco lamentou a morte
de Albino, e disse que se solidariza com os familiares e amigos dele. A Polícia
Civil, como já era de se esperar, negou mais informações dizendo que poderia atrapalhar
o curso das investigações do caso.
No afã de proteger o
policial assassino e virando as costas para a sociedade ao optar por proteger
interesse particular ao invés de agir em prol do interesse público, seu nome
foi escondido com base na interpretação equivocada do artigo 13 da Lei Federal
nº 13.869/19, conhecida como Lei do Abuso de Autoridade.
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