Mais uma mulher foi cruelmente assassinada pelo
companheiro por motivos fúteis. Dessa vez a vítima se trata de Renizia
Aparecida Felizarda, 64 anos, cujo corpo foi encontrado pelo filho de 39 anos por
volta das 08h30m de domingo, 25, em um dos quartos da casa. Ela estava
ensanguentada e com corte na cabeça.
O crime foi praticado em um sítio na Zona Rural
de Varginha/MG, às margens do Rio Verde, na Região da Barra, onde o casal
residia. Segundo a polícia, a vítima foi morta com um golpe de machadinha na
cabeça desferida pelo companheiro, que depois de matá-la, evadiu-se do local,
para fugir do flagrante.
Durante a fuga o assassino foi visto por uma
testemunha nadando no Rio Verde. De acordo com informações da polícia, a
testemunha, que estava de barco, chegou a oferecer carona ao assassino, mas ele
se recusou dizendo que havia feito uma besteira. A polícia partiu no seu
encalço e o prendeu no Bairro Sion.
O criminoso estava escondido na casa de um
familiar e não resistiu à prisão. Na Delegacia de Polícia ele contou ao
delegado do plantão que ele e a vítima discutiram por causa de uma reforma que
estava sendo feita na casa. Durante a discussão ele conta que perdeu a cabeça e
acertou a cabeça da companheira.
Disse ainda aos policiais, que se desfez da
machadinha utilizada para o crime no momento em que entrou no rio. O corpo de
Renizia foi removido ao IML (Instituto Médico Legal) da região, onde foi necropsiado.
Após exame cadavérico foi liberado aos familiares para seu sepultamento,
ocorrido na tarde de domingo.
Como já se tornou praxe, o nome do assassino foi
escondido da sociedade pela polícia, por total ignorância na interpretação do
artigo 13 da Lei Federal nº 13.869/19, que nada diz sobre proibição de divulgar
nomes ou fotos de criminosos, proibindo somente a exibição diante de violência
e grave ameaça.
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