O artigo 5º da Constituição Federal de 1988 diz que
“Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza,
garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no país, a
inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à
propriedade”. Só que isso é apenas conversa fiada.
Tanto é verdade, que juiz que comete crimes graves
tem como condenação apenas aposentadoria compulsória e deputados criminosos
quando têm prisão decretada, podem ser liberados pelos companheiros descompromissados
com o povo. Existem várias outras aberrações, mas essas duas exemplificam bem.
E para concretizar essa falta de respeito para com o
povo brasileiro, a sociedade capixaba foi despertada nesta quarta-feira, 06,
com um violento murro na cara. É que a Assembleia Legislativa sustou por 24
votos contra quatro a ordem de prisão do deputado estadual capitão Assunção, preso desde o último dia 28.
A prisão do deputado bolsonarista, filiado ao PL, foi
determinada no dia 20 de fevereiro pelo ministro do STF (Supremo Tribunal
Federal) Alexandre de Moraes em atendimento a pedido do Ministério Público capixaba,
e cumprida na quarta-feira, 28, pela Polícia Federal. Desde então que ele
esquentava cela no xilindró.
A sua prisão foi pedida pelo Ministério Público em
janeiro de 2023, por descumprimento de medidas cautelares. Ele, que exibe nas
pernas uma tornozeleira eletrônica, usa seus discursos para proferir bravatas,
atacar todos que não comungam do mesmo pensamento que ele e inclusive as
autoridades.
O deputado militar é
investigado nos atos terroristas de 08 de janeiro de 2023 e por várias vezes desrespeitou
as medidas cautelares, numa tentativa de dar uma demonstração de que está acima
da lei. Inclusive tirou a tornozeleira em sessão da Assembleia Legislativa e
ainda bateu o aparelho sobre a mesa, com deboche.
“Isso que os deputados fizeram é uma vergonha para
o Espírito Santo. Nós os elegemos para nos representar e não para ficar
suspendendo prisões de políticos criminosos e encrenqueiros, como no caso desse
capitão, que já deveria ter sido cassado, se os deputados fossem sérios”, disse
um internauta.
A repercussão não foi nada boa para a Assembleia
Legislativa, que já tem a pecha de ficar sempre contra os interesses do povo.
Os únicos representantes do povo que votaram pela continuidade da prisão do
deputado criminoso foram: Camila Valadão (Psol), Iriny Lopes e João Coser (PT),
e Tyago Hoffmann (PSB).
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