No dia 23 de junho de 2024, completou dois anos
que a médica veterinária Crislaine Boldrini Faé, 29 anos, foi morta a tiros em
Teixeira de Freitas, no Sul da Bahia, e até o momento ninguém foi preso.
Familiares e amigos da vítima aguardam com ansiedade uma resposta por parte das
autoridades policiais.
Crislaine, que era capixaba de Rio Bananal, no
Norte do Espírito Santo, estava conduzindo sua moto, quando dois indivíduos,
também de moto, surgiram do nada, bateram contra a vítima derrubando-a, e em
seguida um dos criminosos atirou contra a médica veterinária, que morreu na
hora. A polícia esteve no local.
O corpo da médica veterinária, que
segundo amigos era formada pela Ufes (Universidade Federal do Espírito Santo),
foi removido ao IML (Instituto Médico Legal) e depois dos procedimentos de
praxe foi liberado aos familiares para sepultamento. O caso é investigado pela
Delegacia de Polícia daquela cidade.
A motivação e a autoria do crime
ainda são desconhecidas da polícia, que na época realizou buscas na região e
tomou as providências na tentativa de capturar os assassinos, mas não obteve
êxito. Desde então que a Polícia Civil da Bahia investiga o caso, e até hoje
não deu qualquer satisfação à sociedade.
Funcionária do Frisa (Frigoríficos Rio Doce
S/A), sua função era inspecionar produtos. Em vista disso, um colega de
trabalho suspeitou na época que ela possa ter ido de encontro a interesses de
fornecedores de má-fé e por isso acabou sendo morta. A sua função era garantir
que os produtos estivessem dentro dos critérios técnicos de qualidade e evitar a
transmissão de doenças.
O colega de serviço de Crislaine, que pediu
para não ter o nome divulgado por medo de represálias, disse que a veterinária
pode ter sido morta por um grupo de extermínio que age no Sul da Bahia e que
tem ramificações em várias organizações criminosas, inclusive com atuação em
presídios do Estado.
Crislaine Boldrini Faé, segundo informações obtidas
na época pelo Colatina News, foi a
quinta pessoa ligada ao Frisa de Teixeira de Freitas morta de forma brutal, e a
segunda do Espírito Santo. O outro capixaba morto era o ex-gerente do Frisa,
Roque Bianchi, que foi encontrado morto na garagem de sua residência no dia 30
de agosto de 2019, com vários ferimentos provocados por facadas.
A demora das autoridades em solucionar o homicídio revolta familiares e amigos de Crislaine. Há dois anos o assassinato
ocorreu e até hoje nenhum dos criminosos foi preso. “A polícia baiana nos deve
uma resposta. Não estamos vendo nenhum interesse da polícia em solucionar o
caso”, desabafou um amigo.
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