Parentes, amigos e a sociedade em geral cobram
da polícia resultado na apuração do crime que vitimou a médica veterinária Crislaine Boldrini Faé, 29 anos, que foi executada a tiros na noite de 23 de junho de 2022, em Teixeira de Freitas, no Sul da Bahia, por dois motociclistas que a perseguiram e a mataram.
Na ocasião a veterinária chegou a fugir, mas
foi perseguida, derrubada e depois executada a tiros. Ela morreu no local antes
de ser socorrida. Crislaine era de Rio Bananal, no Norte do Espírito Santo, e
sua morte causou surpresa e revolta nos familiares e amigos em decorrência da
crueldade com que foi executada.
Crislaine era funcionária do Frisa (Frigoríficos
Rio Doce S/A), e sua função era inspecionar os produtos, garantindo suas
qualidades. Em vista disso, colegas de profissão acreditam que ela tenha ido de
encontro a interesses de fornecedores de má-fé e, em decorrência disso, acabou
sendo executada covardemente.
Acredita um colega de Gislaine, que não quis o
nome divulgado por medo de represálias, que a veterinária pode ter sido morta
por um grupo de extermínio que age no Sul da Bahia e que tem ramificações em
várias organizações criminosas, inclusive com atuação frequente em vários presídios
do Estado.
A revolta de familiares e amigos é que mais de
um ano depois nada foi feito no sentido de identificar e prender os criminosos
e possíveis mandantes. “A polícia baiana nos deve uma resposta. Não estamos
vendo nenhum interesse da polícia em solucionar o caso. Isso traz sofrimentos
para toda família”, disse o amigo.
A veterinária foi a segunda pessoa do Espírito
Santo ligada à Frisa de Teixeira de Freitas a ter morte brutal. O primeiro foi
o ex-gerente da Frisa, Roque Bianchi, encontrado morto na garagem de sua casa
com várias facadas no dia 30 de agosto de 2019. Também esse crime até hoje não
foi solucionado pela polícia.
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