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29/01/2025

Finalmente. Estuprador é preso em cemitério da Serra durante o enterro do filho médico

Cemitério Jardim da Paz onde Walter foi preso

Cerca de 17 anos depois, o estuprador Walter José Borges, 82 anos, foi preso na Serra, na grande Vitória, Espírito Santo. Ele foi preso no domingo, 19, quando estava no Cemitério Jardim da Paz acompanhando o enterro do filho, e conduzido à Delegacia Regional da Serra, onde teve o mandado de prisão cumprido e depois levado à Penitenciária Estadual de Vila Velha VI, para cumprir a pena.

 

Condenado a nove anos de reclusão em regime fechado desde 2008 cpor estupro, o crime aconteceu em 2006. No decorrer do processo a prisão foi mantida e os recursos da defesa recusados. Transitado em julgado, que não tem mais recursos por parte do réu, Walter estava foragido desde 2018, e agora foi para o xilindró.

 

Um trecho do despacho do juiz Luiz Guilherme Risso em abril de 2018, quando foi expedido o mandado de prisão de Walter, diz: “Processo findo e sentenciado, estando o feito aguardando a captura do réu”. Desde então a polícia estava no encalço do criminoso, que só agora acabou sendo encontrado e trancafiado.

 

A demora na prisão do criminoso, cujo crime foi praticado no longínquo ano de 2006, reforça a sensação de impunidade e fragiliza a confiança da sociedade no Judiciário. Quando a punição não é célere, a população passa a questionar a eficiência do sistema e a temer que casos semelhantes fiquem na impunidade.

 


A morosidade processual, além de desestimular a crença na justiça, pode incentivar a criminalidade, pois transmite a mensagem de que as consequências podem ser tardias ou até inexistentes. “Me recordo bem desse fato. A família da vítima sofre até hoje, mas finalmente ele foi preso”, disse um amigo da família.

 

A defesa de Walter José Borges, como sempre ocorre, ao comentar a prisão usou o mesmo papo furado de que “os laudos periciais da época indicavam que não houve ofensa à integridade corporal ou à saúde da paciente”, e “que a suposta vítima não sofreu agressão e não havia vestígio de conjunção carnal”.

 

Segundo informações da polícia, Walter Borges é pai do médico capixaba Walter José Roberte Borges, 50 anos, que morreu no sábado, 18, oito meses depois de ser internado em decorrência de um infarto que sofreu em Pelotas/RS, enquanto ajudava as vítimas atingidas pelas enchentes em 2024, no Estado gaúcho.

 

O médico anestesista, que era natural de Linhares, no Norte do Espírito Santo, residia com a família em Vila Velha, na Grande Vitória. De acordo com informações, após sofrer o infarto, exames realizados apontaram que o médico estava em estado vegetativo, e acabou falecendo no dia 18 de janeiro último.

 


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