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27/08/2025

Um padre é condenado a 26 anos de cadeia e o outro é preso, por abuso sexual de menor

Padres Toninho e Genivaldo se deram mal

O padre Antônio de Souza Carvalho, mais conhecido na bocada pelo vulgo de Toninho, 67 anos, foi condenado em primeira instância a 26 anos e oito meses de prisão pelo crime de estupro, cometido ao longo de cinco anos contra um coroinha que não teve o nome divulgado. A sentença foi publicada na sexta-feira, 22, pela 1ª Vara Criminal da Comarca de Penápolis, no interior de São Paulo.

 

O referido padre começou sua atuação na Paróquia Sagrada Família em Penápolis, em 2001. Ele também atuou como pároco na Nossa Senhora Rainha dos Anjos, em Reginópolis, interior paulista, ao longo de quase 10 anos, e foi transferido em 2023 para a região de Luziânia, segundo a Diocese de Lins.

 

Apesar de o padre ainda constar dos quadros da Diocese, o Bispo de Lins, João Gilberto Moura emitiu uma nota afirmando que ele já foi afastado de suas funções em decorrência de sua condenação pelo abuso sexual contra o coroinha entre os anos de 2009 a 2014. O padre ainda poderá recorrer da sentença.

 


A vítima contou que o crime passou a ocorrer quando se mudou para Penápolis e começou a frequentar a Paróquia Sagrada Família. O garoto contou que na época tinha apenas 13 anos e que o padre começou a passar a mão pelo seu corpo e a tentar beijá-lo. Disse ainda que só denunciou depois de atingir a maioridade, porque tinha medo e via o padre como um tipo de “figura divina”.

 

No domingo, 24, o padre Genivaldo dos Santos, 41 anos, foi preso preventivamente sob acusações de abuso sexual contra adolescentes entre 13 e 15 anos, e jovens, que segundo acusações, foram dopados ou submetidos a situações de vulnerabilidade. Ele foi afastado de suas funções, e agora preso.

 

Genivaldo em 06 de junho de 2022 chegou a receber uma Moção de Aplausos da Câmara Municipal de Cascavel. A homenagem foi destinada à RCC (Renovação Católica Carismática), citando o padre ora preso como assessor espiritual da RCC, junto com o Arcebispo Adelar Baruffi e outros religiosos.

 


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