Com mais de vinte tiros, que atingiram o tronco
e a cabeça, Kamila Cristina Rodrigues dos Santos, advogada criminalista, foi
morta na manhã de segunda-feira, 22. A execução ocorreu na Rua Otaviana Fabri,
no Bairro Ermelinda, na Região Noroeste de Belo Horizonte. O crime assustou os
moradores locais.
De acordo com informações da polícia, Kamila
estava saindo de casa, quando foi surpreendida por um homem armado que desceu do
banco de passageiro de um veículo Kia Cerato prata e atirou diversas vezes
contra a vítima. Ele estava vestido com blusa de frio preta e capuz. Após o
crime entrou no carro e fugiu.
Kamila, que era casada com um engenheiro civil,
cujo nome não foi divulgado, dedicava os finais de semana a atividades com os
filhos de cinco e sete anos, e participava de grupos de mães profissionais. Seu
corpo foi removido ao IML (Instituto Médico Legal) Dr. André Roquette e depois
liberado aos familiares.
A OAB/MG (Ordem dos Advogados do Brasil),
seccional de Minas Gerais, classificou a morte de Kamila Cristina como ataque
covarde e emitiu nota apontando que o caso alerta a necessidade de discutir
medidas de segurança para que advogados possam exercer sua missão
constitucional sem medo.
“É indispensável cobrar do legislativo a
aprovação de projetos que tornem hediondos os crimes cometidos contra
advogados. A advocacia não se intimida. Exigimos punições mais severas e
condições reais de proteção para quem defende direitos, garantias e justiça”, enfatiza
a nota divulgada pela OAB/MG.
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