Moradores do Córrego da Pingueira, em Rio Bananal, na
região Norte do Espírito Santo, têm enfrentado sérios transtornos devido às más
condições das estradas que dão acesso à comunidade. Segundo relatos, sempre que
chove a via se torna completamente intransitável, isolando famílias e
comprometendo serviços essenciais, como transporte escolar e atendimento médico
de emergência.
A situação é tão crítica que, nos dias de chuva,
nem mesmo os ônibus escolares conseguem circular em decorrência do lamaçal que
toma conta da estrada, prejudicando o rendimento dos alunos que dependem do
transporte público para frequentar as aulas.
Um morador, que preferiu não ser identificado,
relatou ao Colatina News que a
precariedade da estrada coloca vidas em risco. Ele afirmou ter uma filha com
problemas cardíacos e uma vizinha que necessita de atendimento médico
constante. Essa situação, destaca ele, deixa os moradores atemorizados.
“Quando
chove não há como transitar de carro e nem há condições de o Samu (Serviço de
Atendimento Móvel de Urgência) prestar o devido socorro. Nós estamos
praticamente ilhados aqui no córrego, sem condições nenhuma de se deslocar para
ir até o hospital no caso de uma emergência”, desabafou o morador.
Ainda segundo ele, a Prefeitura Municipal chegou a
iniciar a aplicação de revisol, material usado para melhorar a
trafegabilidade de estradas rurais, mas o trabalho foi interrompido de uma hora
para outra sem que nenhuma explicação fosse dada aos moradores. “Isso nos tem
deixado muito preocupados”, lamentou o morador.
Outro morador reforçou o apelo e cobrou
providências da gestão municipal. Ele pediu que o prefeito Bruno Pella determine a continuidade
das obras, destacando que o problema afeta não só o deslocamento diário da
população, mas também o escoamento da produção local, causando prejuízos aos
produtores da região.
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“Estamos apelando também aos vereadores de Rio Bananal para que ajam em nossa defesa, pois quando estão precisando de votos, eles se lembram do córrego, mas depois de eleitos, desaparecem, retornando só depois de quatro anos”, criticou o morador.
Enquanto aguardam uma solução definitiva, os
moradores seguem enfrentando medo, insegurança e incerteza a cada previsão de
chuva, temendo novamente ficar isolados.
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