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10/09/2019

Alívio para a imprensa. 12º BPM terá novo comandante a partir da quinta-feira

A troca de comando será na quinta (Foto: Reprodução)

Alguns jornalistas receberam com alívio a notícia de que o tenente-coronel Gelson Lózer Pimentel, atual comandante do 12º BPM, de Linhares, no Norte do Espírito Santo, a partir da quinta-feira, 12, será substituído pelo também tenente-coronel Geovânio Silva Ribeiro, que comandava o 1º BPM de Vitória.

A cerimônia de passagem de comando acontecerá no Auditório do Sesi, no Bairro Aviso, a partir das 09h. Gelson Lózer estava à frente do comando do 12º BPM há um ano e obteve bons resultados no trabalho preventivo de segurança na região, em parceria com outros órgãos de segurança.

Apesar de sempre simpático e do bom serviço realizado, o tenente-coronel, segundo reclamações de profissionais da imprensa, nos últimos tempos estava dificultando o trabalho dos jornalistas, haja vista a triagem que vinha sendo feita e que impunha uma certa censura ao trabalho dos repórteres.

Ouvidos pelo Colatina News, jornalistas que não querem ser identificados por medo de represálias, disseram que o tenente-coronel Lózer representou um retrocesso na parceria entre a imprensa e a Polícia Militar, pois impedia que os profissionais da comunicação desempenhasse bem o seu trabalho.


“Esperamos que o comandante que assume na próxima quinta-feira seja mais democrático e que mantenha a parceria com a imprensa, pois o nosso trabalho complementa o da polícia, e vice-versa”, disse um jornalista, lembrando que esconder nomes de criminosos é proteger aquele que pratica o crime.

“A sociedade tem o direito de saber quem é que está cometendo crimes e esconder o nome do indivíduo que pratica furto, roubo, assassinato etc, é prestar um desserviço à sociedade e desrespeita a Constituição Federal, que garante a liberdade de expressão ao jornalista”, complementa o jornalista.

A tentativa de intimidar o editor deste site com uma notificação extrajudicial, segundo o editor foi desnecessária. Bastaria enviar uma nota de esclarecimento ou um comunicado, que seria prontamente divulgado, pois nunca foi objetivo do Colatina News deixar de trabalhar em parceria com a Polícia Militar.






6 comentários:

Glória Stuart Ramos disse...

Ou glória. Quem sabe agora vão parar de proteger bandidos, omitindo seus nomes. Criminoso tem que ser escrachado e com foto em alto relevo se for possível, para que a sociedade saiba quem é que coloca as pessoas em risco.

Evanildo Cerqueira de Jesus disse...

Não entendi até hoje o porquê de omitir nomes de pessoas envolvidas em ocorrências. Além de isso nunca ter ocorrido antes em Linhares, fere a liberdade de imprensa e configura censura.

Alexandre Costa Magalhães disse...

É meu amigo, parece que está acontecendo uma operação protege bandidos por parte do setor de comunicação da Polícia Militar. Aqui na minha cidade a imprensa também está enfrentando esse problema. E aqui é bem pior, pois além de omitir os nomes dos criminosos, ainda colocam tarja nos olhos deles, como se fossem menores. Isso é um absurdo e tem que acabar. Que esses policiais pensam que são para fazer esse tipo de censura? Precisamos recorrer a órgãos como Assembleia Legislativa e OAB para combater essa tendência de censura por parte da Polícia Militar. Se continuarmos aceitando, em breve vão tentar até nos impedir de divulgar o fato.

José Carlos Canhedo disse...

Está acontecendo a mesma coisa aqui na minha cidade. Parece que existe um complô da policia militar contra a imprensa em favor dos criminosos. É inadmissível que a polícia faça esse tipo de triagem, que na verdade é uma vergonhosa censura aos meios de comunicação. Milito na imprensa há vários anos e nunca vi uma coisa dessas. Nem na época da ditadura havia esse descalabro. Parabéns a vocês de Linhares que estão ficando livres de um coronel censor e desejo que o próximo a assumir não siga a mesma linha do atual.

Mauro Roque disse...

Por que não solicitam a polícia cívil pra onde as ocorrências são encaminhadas?

Heraldo Viana disse...

As ocorrências são encaminhadas à Delegacia de Polícia dois a três dias após o fato. Isso tira a imediatidade da notícia. Além do mais, é pela Polícia Militar que passam todos os acontecimentos em tempo real.

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