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Ativista Jonas em uma de suas atuações em defesa do povo (Foto: Bananal Online) |
O ativista Jonas da Silva Soprani, que se
transformou no terror dos administradores que desrespeitam os direitos do povo,
está uma fera com o promotor justiça Adriani Ozório do Nascimento, de Rio
Bananal/ES, por ele ter triplicado o valor que o ativista atribuiu à realização
da Festa da Cidade.
Jonas entrou com uma Representação no Ministério
Público tentando evitar a realização da Festa de Aniversário de Rio Bananal, que
aconteceu de 13 a 15 de setembro, alegando que os gastos, em torno de R$ 500
mil, lesaria o Município que está em situação caótica nas áreas de saúde e
educação.
Ao analisar o pedido do ativista Jonas
Soprani, o promotor ribanense decidiu arquivar o procedimento, por entender que
não havia provas suficientes para as alegações, portanto sem elementos para a propositura
de uma Ação por Improbidade Administrativa, ou para o oferecimento de Denúncia.
O motivo da revolta do ativista, além da
decisão de arquivamento, é que o promotor Adriani, em sua decisão de
arquivamento do caso, ao invés de mencionar o valor de meio milhão que constava
da representação, afirmou que “os gastos denunciados seriam de um milhão e meio
mais despesas”.
“Vou à corregedoria recorrer da decisão do
promotor, pois ele agiu de má-fé ao dizer que eu havia denunciado o gasto de um
milhão e meio. Eu disse disse meio milhão. Eu quero saber de onde ele tirou que
eu disse um milhão e meio de reais”, afirmou Jonas Soprani por meio de vídeo
nas redes sociais.
A Representação de Jonas Soprani, protocolada
em Linhares/ES, objetivava evitar a realização da Festa da Cidade, que meio
milhão de reais com cantores e o mega rodeio, dinheiro, que segundo ele,
poderia ser melhor utilizado na aquisição de medicamentos e ambulância para atender
o Município.
A sua tentativa não obteve êxito, pois no dia
11 de setembro, dois dias antes do início da festa, o promotor decidiu pelo
arquivamento da Representação, com o argumento de que não havia provas
suficientes. “Ele nem mesmo instaurou o inquérito civil público para investigar
a denúncia”, reclama o ativista.
Para o ativista, o fato de o promotor ter
triplicado o valor constante da Representação, que era de meio milhão, ajudou
na realização da festa. A indignação do ativista foi apoiada por pessoas
ouvidas pelo Colatina News, segundo
as quais, o momento não era para realização de festas.
Veja o vídeo no qual o ativista demonstra
toda sua indignação com a decisão de arquivamento de seu pedido pelo promotor
de justiça:
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