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04/10/2019

Procurador doidão tenta matar a facadas juíza dentro do Tribunal Regional Federal


A juiza Louise foi vítima de tentativa de homicídio

A juíza Louise Filgueiras, que atualmente está substituindo o desembargador Paulo Fontes, em férias, foi vítima de uma tentativa de homicídio praticada pelo procurador da Fazenda Nacional, Matheus Carneiro Assunção, no Tribunal Regional da 3ª Região, situado na Avenida Paulista, em São Paulo.

Paulo Fontes já chegou alterado ao tribunal, invadiu o gabinete da juíza desferindo facadas a esmo, acertando um golpe no pescoço da magistrada, que por sorte não foi em local fatal e foi apenas ferimento leve. De acordo com serventuários do tribunal, ele parecia estar com o diabo no corpo.

Segundo informações, depois de despachar com a desembargadora Cecília Marcondes, o procurador doidão foi ao gabinete do desembargador Fábi Prieto, no 22º andar e não o encontrou. Então ele desceu as escadas e invadiu a casa de Paulo Fontes, mas quem estava lá era a juíza sua substituta.

Surpreendida pela invasão e pelos ataques, a juíza Louise conseguiu se esquivar dos ataques, mas foi ferida no pescoço. O procurador enfurecido ainda tentou acertar uma jarra de vidro na magistrada, mas errou o alvo e o barulho chamou a atenção dos assessores que estavam próximos do local.

Procurador Matheus Assunção tentou matar a juíza
Matheus Assunção foi rapidamente imobilizado no gabinete e preso em flagrante por tentativa de homicídio. Segundo testemunhas, o procurador parecia surtado, proferindo palavras sem nexo, do estilo que todo criminoso sempre falam quando quer tentar fugir da punição sob alegação de insanidade mental.

Jayme de Oliveira, presidente da AMB (Associação dos Magistrados do Brasil) lamentou a tentativa do procurador contra a vida de uma juíza. “Como se não bastasse um procurador da República pensar em atentar contra a vida de um ministro do STF, agora temos uma infeliz ocorrência no TRF”, disse ele.

Além de se solidarizar com a vítima e seus colegas do tribunal, Jayme salientou que é urgente repensar mais uma vez “os níveis de segurança das cortes e dos fóruns em todo país”. Em sua opinião todos deveriam pensar em combater essa insegurança provocada pela quebra da privacidade do cidadão.


Em declaração à imprensa, o ex-presidente da OAB de São Paulo, Marcos da Costa, enfatizou que não poderia ser admitido que se estabeleça um clima de ódio e de terror dentro do ambiente que deveria ser marcado pelo respeito entre aqueles que estão dedicando suas vidas em prol da justiça”.

A impressão que o cidadão brasileiro tem é de que o Judiciário e o Ministério Público Federal são uma verdadeira casa da mãe Joana. Além das falcatruas de Deltan Dallagnol na Lava Jato, houve até confissão de pretensão de assassinato de um ministro do STF pelo ex-procurador-geral da República.


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