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A juiza Louise foi vítima de tentativa de homicídio |
A juíza Louise Filgueiras, que atualmente
está substituindo o desembargador Paulo Fontes, em férias, foi vítima de uma
tentativa de homicídio praticada pelo procurador da Fazenda Nacional, Matheus
Carneiro Assunção, no Tribunal Regional da 3ª Região, situado na Avenida
Paulista, em São Paulo.
Paulo Fontes já chegou alterado ao tribunal,
invadiu o gabinete da juíza desferindo facadas a esmo, acertando um golpe no
pescoço da magistrada, que por sorte não foi em local fatal e foi apenas
ferimento leve. De acordo com serventuários do tribunal, ele parecia estar com
o diabo no corpo.
Segundo informações, depois de despachar com
a desembargadora Cecília Marcondes, o procurador doidão foi ao gabinete do
desembargador Fábi Prieto, no 22º andar e não o encontrou. Então ele desceu as
escadas e invadiu a casa de Paulo Fontes, mas quem estava lá era a juíza sua
substituta.
Surpreendida pela invasão e pelos ataques, a
juíza Louise conseguiu se esquivar dos ataques, mas foi ferida no pescoço. O
procurador enfurecido ainda tentou acertar uma jarra de vidro na magistrada,
mas errou o alvo e o barulho chamou a atenção dos assessores que estavam
próximos do local.
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Procurador Matheus Assunção tentou matar a juíza |
Jayme de Oliveira, presidente da AMB
(Associação dos Magistrados do Brasil) lamentou a tentativa do procurador
contra a vida de uma juíza. “Como se não bastasse um procurador da República
pensar em atentar contra a vida de um ministro do STF, agora temos uma infeliz
ocorrência no TRF”, disse ele.
Além de se solidarizar com a vítima e seus
colegas do tribunal, Jayme salientou que é urgente repensar mais uma vez “os
níveis de segurança das cortes e dos fóruns em todo país”. Em sua opinião todos
deveriam pensar em combater essa insegurança provocada pela quebra da
privacidade do cidadão.
Em declaração à imprensa, o ex-presidente da OAB de São Paulo, Marcos da Costa, enfatizou que não poderia ser admitido que se estabeleça um clima de ódio e de terror dentro do ambiente que deveria ser marcado pelo respeito entre aqueles que estão dedicando suas vidas em prol da justiça”.
A impressão que o cidadão brasileiro tem é de
que o Judiciário e o Ministério Público Federal são uma verdadeira casa da mãe
Joana. Além das falcatruas de Deltan Dallagnol na Lava Jato, houve até
confissão de pretensão de assassinato de um ministro do STF pelo
ex-procurador-geral da República.
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