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Posição do veículo do capitão deputado após o acidente |
O Inquérito Policial que apurava as circunstâncias
do acidente automobilístico envolvendo o deputado capitão Assunção e um
motociclista foi concluído e encaminhado ao TJES (Tribunal de Justiça do
Espírito Santo), pelo fato de ter foro privilegiado. O acidente aconteceu às
16h do dia 05 de janeiro de 2020.
Capitão Assunção vinha com sua esposa de
Ecoporanga, no Noroeste do Espírito Santo, utilizando um carro oficial, mesmo a
Assembleia Legislativa estando em recesso, e ao se aproximar do Trevo das Três
Vendas, em Barra de São Francisco, chocou-se contra o motociclista Ernani Gomes
da Silva.
O choque foi tão violento, que a moto foi
parar do outro lado da rodovia. Ernani chegou a ser socorrido, mas não resistiu
e morreu. Capitão Assunção, que a polícia descobriu que estava com a CNH
vencida desde 29 de junho de 2017, foi indiciado por homicídio culposo, quando não
há a intenção de matar.
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O deputado estava com a CNH vencida desde junho de 2017 |
O veículo do deputado sofreu avarias do lado
esquerdo e no para-brisa, e ficou parado na pista, dando a entender que estava
na contramão na hora da colisão, mas nada é mencionado no inquérito. Motoristas
que foram ao local disseram que pelas evidências, ele estava em alta velocidade
e na contramão.
O resultado do inquérito, que segundos amigos
da vítima “premia o deputado pelo ato ilícito e não elucida nada”, foi motivo criticas
nas redes sociais e entre pessoas que conheciam Ernani. “Se ele não fosse
deputado, com certeza teriam sido mais rigorosos nesse inquérito”, disse um
amigo da vítima.
“Tentaram culpar vítima acusando-a de usar drogas.
Se demorasse mais um pouco, o Ernani seria condenado. Absurdo. O cara em alta
velocidade, com veículo oficial e na contramão tira a vida de uma pessoa e
ainda é indiciado por crime culposo. Ele assumiu o risco e tinha que ser preso”,
finaliza o amigo.
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