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Comunidade cobra resultado por parte da polícia |
O extermínio de cães ocorrido em Pancas, no
Noroeste do Espírito Santo, cujo autor até o momento não foi identificado e
preso, continua despertando revoltas naqueles que tomam conhecimento do
ocorrido no Distrito de Lajinha de Pancas recentemente, quando foram mortos
por envenenamento cães e gato.
Treze animais envenenados foram encontrados próximo
ao campo de futebol, dos quais quatro cachorros e um gato morreram. O restante
foi salvo pelos protetores de animais. A suspeita é de que os animais estão
sendo envenenados por chumbinho ou veneno de uso em plantação de bananas.
A execução criminosa de cães e gatos poderia
ser evitada se o prefeito Sidiclei Giles Andrade cumprisse o que determina uma
lei aprovada em 2018, que trata da campanha de adoção de cães de rua, de
autoria do vereador Valdeci Basto Pereira, o Nenego. Apesar de estar em vigor, a lei nunca foi utilizada.
“Muitos cães estão sendo mortos antes mesmo
de terem a chance de serem adotados”, destaca o vereador Nenego, que aproveita a oportunidade para cobrar do prefeito Sidiclei
uma providência urgente no sentido de conter e punir o responsável pela matança
desenfreada de cães e gatos na comunidade.
Moradores revoltados acusam a polícia local
de estar fazendo corpo mole. “Eles não descobrem o autor do envenenamento
porque não querem. Estão com preguiça de trabalhar como sempre. Todos os indícios
indicam que o criminoso mora nas proximidades do campo de futebol”, disse um
morador.
No dia 23 de abril a CPI dos Maus-Tratos
Contra Animais, da Assembleia Legislativa Capixaba, presidida pela deputada
Janete Sá (PMN), cobrou da Polícia Civil de Pancas mais rigor na investigação
do envenenamento dos animais, com a localização, identificação e prisão do
matador de cachorros.
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