Prefeito Geder Camata, de Marilândia |
Motoristas de ônibus, monitores e auxiliares
de serviços gerais da Secretaria Municipal de Educação de Marilândia, no Norte
do Espírito Santo, estão em pé de guerra contra o prefeito Geder Camata desde o
dia 27 de abril. É que, segundo eles, sem justificativa, o prefeito concedeu férias
para as categorias.
De acordo com os reclamantes, “o ato do
prefeito, sem nenhuma justificativa e interesse público concedendo férias
antecipadas sem cumprimento do período aquisitivo somente para servidores
motoristas de ônibus, monitores de transporte escolar e auxiliares de serviços
gerias da educação é prejudicial”.
Eles afirmam que Geder Camata está esbanjando
dinheiro público concedendo férias desnecessárias em plena pandemia. “Isso
significa um gasto de 50% a mais nas contas públicas em virtude do pagamento do
proporcional de férias previsto no Estatuto do Servidor Público de Marilândia”,
disse um motorista.
Um dos servidores indignados com a iniciativa
do prefeito é o servidor Ruberval Victer, que acusa o prefeito de não estar preocupado
com o bem-estar da população, haja vista que o momento é de investimentos em
saúde e educação, e conter gastos e despesas desnecessárias com o dinheiro
público.
Pelas redes sociais o servidor manifestou
repúdio “à conduta arbitrária da Secretaria Municipal de Educação e do prefeito
de conceder férias aos motoristas de ônibus, monitores e auxiliares de serviços
gerais, porque a maioria dos servidores não possui período aquisitivo que dê
direito a férias”.
Geder Camata, reeleito nas eleições de 2016,
tem envolvimentos com a justiça, com inúmeros processos, inclusive criminais. Além
disso, foi denunciado pelo Ministério Público Estadual por corrupção passiva,
associação criminosa e peculato, e é réu em Ação Civil Pública por Improbidade
Administrativa.
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