![]() |
Corpo de Gabrielly foi encontrado numa cisterna com sinais de violência sexual |
Maik F. M., acusado de ter estuprado e assassinado da criança Gabrielly, 02 anos, crimes ocorridos na
quarta-feira, 20, em Barra de São Francisco, no Noroeste do Espírito Santo, se
apresentou à polícia na segunda-feira, 25, acompanhado do advogado Raony Fonseca
Scheffer Pereira.
Na Delegacia de Polícia, Maik negou a autoria
dos crimes de abuso sexual e homicídio contra sua enteada, cujo corpo foi
encontrado afogado em uma cisterna no Córrego Palmital, no Distrito de Monte
Sinai. Depois de ouvido, Maik foi encaminhado à carceragem, em cumprimento a
mandado de prisão.
À imprensa, o advogado do acusado disse que
ele se mostrou tranquilo o tempo todo e que “sua versão sobre os fatos é
coerente e verdadeira, tendo se colocado à disposição de perícias”, e assegurou
que a inocência de seu cliente será comprovada no curso do Inquérito Policial
ou de eventual Ação Penal.
“Não se sabe ainda quem foi o real autor dos
crimes contra a menor (e se houve realmente crime)”, disse Raony. “Há uma
primeira versão da mãe e da avó materna da criança de que ocorreu foi morte
acidental. Maik nega a autoria ou participação em qualquer dos crimes
investigados”, acrescenta o advogado.
![]() |
O advogado Raony Scheffer apresentou Maik à polícia |
“Inclusive”, prossegue Raony, “Maik ajudou a
socorrer a criança, que foi encontrada morta numa cisterna em virtude de ‘suposto’
afogamento. Porém, existe um laudo preliminar apontando que a menor foi morta
por asfixia mecânica e que há indícios de violência sexual”, explica o
advogado.
Acrescenta Raony, que a autoria do crime não
está sendo objeto de apuração e que seu cliente espontaneamente se colocou à
disposição da justiça para esclarecimentos. “Por enquanto, por causa de um
mandado de prisão temporária, o padrasto e a mãe da criança ficarão presos pra
coleta de provas”.
Segundo o advogado, até agora não há provas
concretas contra quem quer que seja e o seu trabalho é desvendar quem é o real responsável
pelos crimes, para que a pessoa responda de acordo com a lei e que nenhum inocente
pague pelo que não fez. “Não podemos cometer injustiças”, conclui Raony.
Nenhum comentário:
Postar um comentário