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Motoristas atuando em barreiras santárias |
O Sindmommes (Sindicato dos Motoristas Municipais
de Marilândia), no Norte do Espírito Santo, impetrou Mandado de Segurança
contra ilegalidade praticada pelo prefeito Géder Camata e secretária Municipal
de Educação Sandra Maria Firmes, expondo motoristas de ônibus em barreiras
sanitárias na cidade.
De acordo com as informações, os motoristas não
têm capacitação para exercer função de abordagem e aferição de temperaturas de pessoas
que chegam ao Município. Segundo o sindicato, além configurar desvio de função,
a determinação coloca em risco motoristas que não são habilitados para a
função.
Para o sindicato, a colocação de motoristas
inabilitados para a função, torna ineficiente o trabalho realizado pela
barreira sanitária, por não estar sendo executado por profissionais de saúde.
Alguns motoristas recusaram a se expor na barreira sanitária e estão cumprindo
suas jornadas de trabalho diariamente.
Ruberval Victer, delegado de base do Sindicato
dos Motoristas Municipais de Marilândia, e o motorista Frantiesco da Silva
Passos, são alguns dos que se negaram a correr riscos atuando fora de suas
funções. Também as auxiliares de serviços gerais estão cumprindo jornada integral
nas escolas municipais.
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Perseguição a servidores é normal em Marilândia |
Os motoristas que se submetem a se expor na Barreira
Sanitária são contemplados com o cumprimento de uma jornada de trabalho de
cinco horas ao dia, duas vezes por semana. Além disso, existem aqueles motoristas
que estão indo às barreiras, mas não estão cumprindo com suas jornadas diárias.
A informação é de que há perseguições contra os
motoristas Ruberval Victer e Frantiesco Passos. Tanto é, que a secretária de
Educação Sandra Firmes solicitou ao prefeito que colocasse os dois para exercerem
a função de motoristas de veículos leves, “O que caracteriza retaliação aos
dois motoristas”.
“Como servidores estamos expostos ao caos e
sendo submetidos a assédio moral e perseguição por parte da administração”,
disse um servidor que pede para não ser identificado. Ele acrescenta, que há
cargos comissionados de chefia na atual administração, que sequer comparecem ao
local de trabalho.
Ao pedirem para não terem os nomes divulgados,
auxiliares de serviços gerais relataram que em muitas escolas do interior do
Município os funcionários não estão cumprindo jornada integral, e nem as ligações
telefônicas estão sendo atendidas. “Isso prova a ausência de servidores nas
unidades”, disseram elas.
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