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10/07/2020

Denúncia: motoristas são desviados de função e colocados em risco em Marilândia

Motoristas atuando em barreiras santárias

O Sindmommes (Sindicato dos Motoristas Municipais de Marilândia), no Norte do Espírito Santo, impetrou Mandado de Segurança contra ilegalidade praticada pelo prefeito Géder Camata e secretária Municipal de Educação Sandra Maria Firmes, expondo motoristas de ônibus em barreiras sanitárias na cidade.

De acordo com as informações, os motoristas não têm capacitação para exercer função de abordagem e aferição de temperaturas de pessoas que chegam ao Município. Segundo o sindicato, além configurar desvio de função, a determinação coloca em risco motoristas que não são habilitados para a função.

Para o sindicato, a colocação de motoristas inabilitados para a função, torna ineficiente o trabalho realizado pela barreira sanitária, por não estar sendo executado por profissionais de saúde. Alguns motoristas recusaram a se expor na barreira sanitária e estão cumprindo suas jornadas de trabalho diariamente.

Ruberval Victer, delegado de base do Sindicato dos Motoristas Municipais de Marilândia, e o motorista Frantiesco da Silva Passos, são alguns dos que se negaram a correr riscos atuando fora de suas funções. Também as auxiliares de serviços gerais estão cumprindo jornada integral nas escolas municipais.

Perseguição a servidores é normal em Marilândia
Os motoristas que se submetem a se expor na Barreira Sanitária são contemplados com o cumprimento de uma jornada de trabalho de cinco horas ao dia, duas vezes por semana. Além disso, existem aqueles motoristas que estão indo às barreiras, mas não estão cumprindo com suas jornadas diárias.

A informação é de que há perseguições contra os motoristas Ruberval Victer e Frantiesco Passos. Tanto é, que a secretária de Educação Sandra Firmes solicitou ao prefeito que colocasse os dois para exercerem a função de motoristas de veículos leves, “O que caracteriza retaliação aos dois motoristas”.

“Como servidores estamos expostos ao caos e sendo submetidos a assédio moral e perseguição por parte da administração”, disse um servidor que pede para não ser identificado. Ele acrescenta, que há cargos comissionados de chefia na atual administração, que sequer comparecem ao local de trabalho.

Ao pedirem para não terem os nomes divulgados, auxiliares de serviços gerais relataram que em muitas escolas do interior do Município os funcionários não estão cumprindo jornada integral, e nem as ligações telefônicas estão sendo atendidas. “Isso prova a ausência de servidores nas unidades”, disseram elas.



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