Foram quase dois hectares de desmatamento... |
O desmatamento ilegal de Mata Atlântica em
Peçanha, no Leste de Minas Gerais, culminou com a prisão de um homem no sábado,
22, cujo nome estranhamente não foi divulgado pela polícia. A prisão do
indivíduo foi feita pela Polícia Militar de Meio Ambiente, acionada por
moradores da localidade.
De acordo com os policiais ambientais, foram
quase dois hectares de vegetação destruídos e só não foi maior o estrago,
porque moradores da região denunciaram a ação criminosa, pois a mata é responsável
pela recarga d’água de um dos mananciais utilizado para o abastecimento de água
da cidade.
Para a destruição do meio ambiente foi utilizado
um trator esteira, que foi apreendido pela polícia e o seu condutor preso em
flagrante. O proprietário do terreno, que a polícia sabe o nome, mas preferiu
não divulgar sabe-se lá porque, não foi encontrado, mas responderá pelo grave
crime ambiental.
...usando este tratou de esteira que foi apreendido |
Todos os envolvidos, que também tiveram seus
nomes mantidos em segredo pela polícia, foram autuados, inclusive o
proprietário da empresa que alugou o maquinário para a realização do
desmatamento de vegetação remanescente de Mata Atlântica, que é crime passível
de detenção de até três anos e multa.
“É por isso que esse tipo de crime aumenta
cada vez mais no nosso país. Os caras são presos e a polícia fica os protegendo
e não divulga seus nomes. Se fossem pessoas pobres que cometem crimes de menor
potencial ofensivo, seus nomes seriam divulgados com estardalhaço”, disse José
Carlos Martins.
“Essa polícia é uma vergonha e trabalha em
prol dos poderosos. Nós da sociedade temos o direito de saber quem são esses
delinquentes. Não cabe à polícia proteger bandidos. Aliás, a polícia é paga com
nosso dinheiro para proteger a sociedade e não bandidos, escondendo seus nomes”,
finaliza.
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