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Armas e munições apreendidas com os caçadores |
Uma caçada acabou terminando em tragédia no último
final de semana, quando o caçador Paulo César da Silva, 43 anos, acabou morto ao
ser baleado pelo amigo, cujo nome não foi divulgado por causa da interpretação
equivocada que a polícia dá à Lei de Abuso de Autoridade, que o confundiu com
um Javali.
O fato aconteceu em Itanhandu/MG e virou assunto
do dia. O acontecimento passou de boca em boca, alcançando salões de beleza,
barbearias, botecos, lavanderias, igrejas, terreiros de macumba e até velórios.
O indivíduo confessou ter sido o responsável pelo disparo, e disse que confundiu
o amigo com o Javali.
Ele contou à polícia que um Javali tinha
aparecido na região e estava destruindo as plantações. Então ele e Paulo César
decidiram sair no encalço do animal e mata-lo para evitar maiores prejuízos. “Chegamos
a ver o Javali e fomos atrás dele. De repente ouvi o barulho no meio do mato e
atirei em sua direção”, disse.
Ele disse que ao ouvir um grito, foi que
percebeu que tinha atingido o amigo e não o Javali. Como estavam na mata, não
conseguiu realizar o resgate do amigo sozinho e teve que voltar à fazenda, onde
entrou em contato com a polícia, que compareceu ao local do acidente. Nada pode
ser feito, pois Paulo estava morto.
Preso em flagrante, o indivíduo foi levado para
a Delegacia de Polícia, onde prestou depoimento. Ele entregou à polícia as
armas, além de 10 cartuchos com munição e um vazio. De acordo com a polícia, os
dois tinham permissão para caçar, mas não para uso de arma de fogo. A vítima
foi encaminhada ao IML.
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