Cresce o número de estabelecimentos que reclamam da
atuação dos fiscais da Vigilância Sanitária em Barra de São Francisco, no
Noroeste do Espírito Santo. De acordo com os reclamantes, eles estão agindo com
abuso de poder, tocando terror principalmente nos estabelecimentos que
funcionam à noite.
“Não são todos os fiscais que agem com truculência,
mas alguns deles chegam aos nossos estabelecimentos como se fossem autoridades
e nos tratam com brutalidade. Tem um deles que chega ao absurdo de passar de
carro e fazer sinais com as mãos tipo ‘caia fora’. É um absurdo isso”, disse um
comerciante.
A principal reclamação vem de donos de bares e
lanchonetes que funcionam durante a noite. “Seguimos as regras do Decreto
Municipal, mantemos o distanciamento determinado e evitamos a aglomeração.
Mesmo assim eles sempre aparecem com arrogância e prepotência”, reclama o
comerciante.
“Parece que eles têm alguma birra conosco. Durante
o dia as lojas, padarias, bancos, farmácias, supermercados, lotéricas etc ficam
abarratados de gente e os fiscais não aparecem e não tomam nenhuma providência.
Mas quando anoitece eles aparecem para nos azucrinar. Deviam caçar serviço”,
completa.
Fregueses botam fiscais para correr
A revolta contra os fiscais da Vigilância Sanitária
é tanta, que recentemente, durante uma fiscalização noturna em um bar, o
veículo que estavam utilizando para as abordagens teve os quatro pneus furados
a faca e só não levaram facadas também, porque, segundo informações, saíram do
local correndo.
Segundo informações recentemente os fiscais
chegaram tocando terror em um estabelecimento entre a Vaquejada e o Morro da
Colina. A atuação arbitrária deles gerou revolta em alguns fregueses, que não
pensaram duas vezes e furaram os pneus do veículo e anda os colocaram para
correr do local.
Os reclamantes afirmam que o fiscal mais atrevido e
encrenqueiro é um tal de Adones. Outra reclamação é de que a maioria dos
fiscais são pessoas desviadas de seus setores de trabalho, que nada entendem de
fiscalização e quando colocam os coletes se julgam autoridades e agem com
truculência.
“É um absurdo o que está acontecendo em nossa cidade.
Estão colocando poder nas mãos de pessoas irresponsáveis e despreparadas. As
principais arbitrariedades são praticadas por pessoas de outros setores, que
foram colocadas na fiscalização sem nenhuma capacidade para o serviço”,
finaliza.
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