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17/09/2020

Bispo promete cura gay, estupra menor de 13 anos e pegará mais de 20 anos de prisão

 

Bispo João Batista

O bispo evangélico João Batista dos Santos foi condenado a 20 anos e seis meses de prisão pela justiça criminal do Recanto das Emas/DF, pela prática de estupro de uma adolescente de 13 anos. A pena do religioso levou em consideração a autoridade que ele exercia sobre a vítima, segundo o MPDFT.


O bispo estuprador está preso preventivamente desde fevereiro de 2020. Ele já foi condenado duas vezes pelo crime de violação sexual mediante fraude, recorreu em ambos os casos e por isso respondia aos processos em liberdade. No caso do estupro de vulnerável, o bispo conheceu a vítima em 2017.


Na ocasião a menor conversou com o bispo sobre sua orientação sexual e ao dizer que era lésbica, ele propôs passar um óleo para ungir o seu corpo, argumentando ser uma forma de cura gay. Após os abusos, a menor passou a ter crises de ansiedade e relatou os fatos ocorridos para o Ministério Público.


Para a promotoria, é evidente que o modus operandis utilizado pelo bispo não é inédito, configurando um padrão de ataque. Frisou a sentença condenatória, que o bispo, depois de ganhar a confiança das vitimas, utilizava óleo para tocar o corpo das mulheres, inclusive nas partes íntimas, sob pretexto de cura.


A conduta de João Batista, segundo a sentença, trouxe à menor, problemas de saúde consistentes em crises de ansiedade e pânico, gerando ocorrências de desmaios e necessidade de atendimento psicológico, “atos que extrapolam o próprio dissabor decorrente dos atos libidinosos a que ela foi submetida”.



 

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