Água Doce do Norte, no Noroeste, e Linhares, no
Norte do Espírito Santo, têm em comum a falta de responsabilidade de seus
administradores em relação ao setor de saúde. A prova disso são as reclamações
constantes de falta de medicamentos, de exames especializados e até mesmo os
mais simples.
Em Linhares, moradores do Bairro BNH estão há
quatro meses sem atendimento odontológico no Posto de Saúde, em decorrência da
falta de energia elétrica com capacidade para suportar o funcionamento dos
equipamentos. A denúncia foi feita por moradores ao GADH (Grupo de Apoio aos
Direitos Humanos).
Segundo os moradores, a situação é precária,
porque o posto tem três odontólogos que ficam ociosos, porque a rede de energia
ficou obsoleta e não suporta o funcionamento do compressor e nem de outros
equipamentos. Em vista disso, os profissionais não podem trabalhar e a
população sai prejudicada.
O presidente afastado do GADH, ativista Jonas da Silva
Soprani, manteve contato com os responsáveis pela Unidade de Saúde, numa
tentativa de solucionar o problema, mas o que ouviu foram explicações desconexas,
tentativas de amenizar a gravidade do problema e nenhuma certeza de solução
para o caso.
Em Água Doce do Norte
situação tensa
No Município de Água Doce do Norte a situação
não é diferente. Praticamente acéfala, a administração aguadocense anda a
passos largos para o abismo, e nessas situações, o setor de saúde costuma ser o
mais prejudicado. “Desde a morte de Paulo Márcio, que era um prefeito muito
ruim, que a coisa piorou mais”.
A afirmação é de “seu” João Mascarenhas. Ele
acrescenta que “Paulo Márcio foi um péssimo prefeito, vivia beneficiando seus
apadrinhados e gastava dinheiro público com coisas supérfluas, mas ao menos um
pouco fazia pela saúde. Já esse Jacy Donato está enterrando cada vez mais
a nossa cidade”, salienta ele.
A situação da saúde pública em Água Doce do
Norte é tão precária, que uma mulher, cujo nome será mantido em sigilo, foi ao
hospital local passando mal e não obteve atendimento, porque não havia médicos
de plantão. A paciente, que estava mal e necessitando de atendimento, sofreu
três convulsões seguidas.
Totalmente exposta, a mulher foi atendida por
alguns funcionários e populares que estavam no local, mas que nada puderam
fazer, haja vista que a situação da mulher só seria resolvida com atendimento
médico. Uma testemunha filmou o acontecimento e aproveitou para cobrar providências
da administração.
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