Continua no xilindró, vendo o sol nascer quadrado no Complexo Penitenciário da Papuda, o delegado Marcelo Marinho de Noronha, que integrava a CPD (Comissão Permanente da Polícia Civil e que acabou sendo exonerado depois que foi preso ao ser flagrado com diversas espécies de sementes, mudas e maconha já plantadas.
O delegado Marcelo Marinho cultivava a erva do diabo dentro de um lote de sua propriedade em São Sebastião. Segundo a Sesipe (Secretaria do Sistema Penitenciário), o delegado continua no presídio. Em decorrência da repercussão do caso, a justiça estranhamente determinou que o processo corresse sob sigilo.
Além do delegado, foram presos sua mulher Teresa Cristina Cavalcante Lopes e seus dois filhos Marcos Rubenich Marinho de Noronha e Ana Flávio Rubenich Marinho de Noronha, que já estão em liberdade por decisão do Tribunal de Justiça. Segundo as investigações, o delegado contava com apoio da família no crime.
Marcelo Marinho tinha uma rotina intensa, se revezando entre sua residência, as atividades no Complexo da Polícia Civil e a chácara em São Sebastião, onde a plantação de maconha foi encontrada. Segundo apurado, o espaço contava com boa estrutura de iluminação e estufa para condicionamento do entorpecente.
Apreendido por autorização judicial, o material consta de vasos plástico, 24 plantas grandes que eram cultivadas em tambores, 105 mudas de plantas pequenas de maconha, que estavam em recipientes pequenos, além de 14 luminárias com extensão. A descoberta de que o delegado era bandido surpreendeu a vizinhança.
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