O Coronavírus tira a vida de mais um prefeito eleito antes da posse em Minas Gerais. Dessa vez a vítima foi Aristóteles Temponi Catarina (MDB), o Palitó, cuja morte ocorreu na segunda-feira, 21. Ele foi reeleito para continuar seu trabalho à frente da Prefeitura Municipal de Santa Maria do Suaçui, na Região do Vale do Rio Doce.
Entretanto, Palitó não esperava que fosse impedido de cumprir sua missão justamente por um vírus. Sua morte foi confirmada pela prefeitura e o prefeito em exercício, Aristeu Rocha, declarou luto de três dias no Município. A morte de palitó foi motivo de manifestações de vários políticos, que lamentaram o falecimento pelas redes sociais.
Palitó, que era vereador, assumiu a prefeitura em 2019 em eleições indiretas na Câmara. O prefeito da cidade, Rodolfo Lima Neto, morreu em 2017, tendo assumido o cargo o vice-prefeito João Fidel, que em 2019 renunciou ao cargo por problemas de saúde. O presidente da Câmara assumiu e convocou nova eleição, que elegeu Palitó.
Além de inúmeros políticos, presidentes de partidos, dentre outros, também a presidência da AMM (Associação Mineira de Municípios) divulgou nota em que lamenta “a perda de mais um dos companheiros de nossa luta municipalista e estendemos nossos pêsames aos familiares, amigos e toda população de Santa Maria do Suaçui”.
Com 66 anos de idade, Aristóteles Temponi estava internado em um hospital de Belo Horizonte em virtude da doença e não resistiu, passando a ser o terceiro prefeito eleito de Minas Gerais falecido antes da posse. O primeiro foi Antônio Claret (PV), de Passa Quatro, no Sul de Minas, morto nas vésperas das eleições, chocando o Município.
Como não houve tempo hábil para a alteração nas urnas, Antônio Claret recebeu os votos dos eleitores, mas não foi declarado eleito e foi substituído pelo atual vice-prefeito da cidade, Henrique Nogueira (MDB). O terceiro prefeito morto antes da posse foi Ronaldo Pereira Cardoso (Democratas), de Tapiraí, no Centro-Oeste de Minas.
Ronaldo Cardoso, eleito com 995 votos, 59,47% do total da votação, morreu dia 17 de dezembro, um dia após ser diplomado pelo juiz eleitoral da cidade, e foi sepultado no dia seguinte no cemitério local. Ele foi vítima de um acidente de trânsito na BR-262, em Moema, na mesma região em que residia. Cerca de 500 pessoas estiveram no velório.
Segundo a polícia, Ronaldo seguia sentido Bom Despacho da Luz, quando já em Moema perdeu o controle do veículo, bateu em uma barra metálica de proteção lateral, foi para a contramão onde bateu de frente com um caminhão que seguia na direção oposta, rodou na pista e caiu de um barranco de mais de quatro metros de altura.
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