Uma falsa comunicação de crime culminou com na
prisão de um homem de 44 anos, nome não informado, na quarta-feira, 10, em Belo
Horizonte/MG. Segundo os policiais que efetuaram a prisão, o homem procurou a
Polícia e disse que tinha sido assaltado no Bairro Lagoinha, mas caiu em
contradição.
O homem disse que estava percorrendo a
passarela que liga a Rodoviária ao Bairro Lagoinha, na Região Noroeste da
capital mineira, quando foi assaltado. Diante das perguntas dos policiais ele caiu
em contradição e acabou confessando que queria forjar um crime para despistar a
esposa sobre um gasto exagerado que fez em um prostíbulo existente no centro da
cidade.
Segundo os policiais, ele foi à base da PM, na
Praça Rio Branco, perto da Rodoviária, dizendo que tinha sido assaltado por
dois rapazes armados na passarela da Lagoinha, e que os ladrões tinham levado
R$ 1 mil e seu celular. Os militares, então, partiram no encalço da dupla de
ladrões pela região.
A história foi desbancada pelas câmeras
Com o intuito de facilitar a busca, os
policiais acionaram os circuitos de câmeras do Olho Vivo da Estação de Metrô
Lagoinha, mas nenhum dos equipamentos flagrou o crime e nem a vítima. Sem ter
como explicar o fato, o homem confessou ter gasto o dinheiro no prostíbulo da
Rua Guaicurus.
Ele relatou que por já ter gastado toda
quantia em dinheiro que possuía, pagou um novo programa com o seu aparelho de
telefone celular. O falso assalto seria para justificar a esposa sobre o sumiço
do dinheiro e do aparelho. Como se não bastasse, os policiais encontraram maconha
em suas partes íntimas.
A tentativa frustrada do homem que tentou
enganar a polícia para não ser descoberto pela mulher que gastou toda grana com
mulheres da vida fácil virou motivo de comentários e piadas nos botecos, salões
de cabeleireiros, terreiros de macumba, velórios, reunião de lavadeiras e até
nas portas de igrejas.
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