Se julgando uma deusa, a juíza Renata Câmara
Pires Belmont conseguiu que o Tribunal de Justiça da Paraíba proibisse a continuidade
das obras de uma quadra de beach tênis em um condomínio de luxo em João Pessoa,
sob alegação de que o barulho das obras estava atrapalhando o seu home Office.
A juíza disse que estava sendo prejudicada pelo
barulho das máquinas, que comprometia o rendimento de seu trabalho. A decisão
do tribunal proíbe, ainda, a prática de atividades esportivas enquanto a
magistrada estiver trabalhando, impondo, segundo alguns moradores, um tipo de
ditadura condominial.
Além de reclamar do barulho, a juíza afirmou
na ação que a obra era irregular, porque não houve comunicação prévia sobre a
construção de uma quadra no condomínio no momento da convocação da reunião, e
que a votação só contabilizou a vontade de alguns moradores que estavam
presentes à reunião.
Moradores de condomínio se revoltam com juíza
Em resposta à atitude ditatorial da juíza e
do Tribunal de Justiça, outros condôminos também entraram na justiça para
garantir a construção da quadra, e alegam que tudo esta sendo feito dentro da
legalidade, pois para tal construção não há necessidade da aprovação unânime
dos moradores.
A imposição da juíza revoltou não só os
moradores do condomínio, mas também todos que tomaram conhecimento da decisão,
que classificaram como absurda. “Imagine se todos que trabalham no prédio
resolvessem querer essa mordomia? Essa juíza não se enxerga”, disse um morador
do condomínio.
“Essa juíza acha que é melhor que nós. Se está se sentindo incomodada, que
vá para os raios que a parta, pois não é dona do condomínio e nem é melhor que
ninguém. Ela se acha melhor por ser juíza. Morrem da mesma forma. São babacas.
Se ela quer silêncio, vá morar no cemitério”, disse outro morador.
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