Mais uma pessoa é morta graças à omissão do
Poder Judiciário, que não cumpre sua função de manter atrás das grades bandidos
de alta periculosidade. Dessa vez a vítima foi Fabíola Conceição, cujo corpo
foi encontrado dentro de um tonel na quarta-feira, 23, no segundo andar da casa
de Sevanil Marinho da Silva, que foi preso no último dia 16 acusado do crime.
Fabíola Conceição estava desaparecida desde o
dia 03 de maio, sendo vista pela última vez em companhia de Sevanil, em um bar
em Comendador Soares, em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense. A polícia acredita
que o criminoso a atraiu com uma falsa proposta de emprego de cuidadora de
idoso e a matou.
Muito perigoso, Sevanil já tinha sido preso
por homicídios praticados em outras oportunidades e cumpria pena até 2031, mas
foi solto no ano passado, quando conseguiu benefício de visita familiar durante
a pandemia. “A morte de minha amiga deveria ser atribuída ao juiz que o soltou”,
disse uma amiga da vítima.
Além de crimes consumados, Sevanil é investigado
em três inquéritos, por envolvimento no desaparecimento de três pessoas. A sua lista
de crimes é intensa. Em 2010 ele foi preso por latrocínio (morte seguida de
roubo) e por ocultação de cadáver após matar um homem que ia lhe vender uma
moto.
Em 2007 outro homem foi negociar com ele a
venda de uma moto na mesma região e nunca mais foi visto; e em 2011 uma mulher
e a filha dela que viveram com Sevanil em Guapimirim, também desapareceram e
nunca foram encontradas. Mesmo com extensa ficha criminal, Sevanil estava em
liberdade.
A delegada de polícia Bárbara Lomba, que é responsável
pela apuração do caso, disse que seguirá investigando, pois há muitas
informações a serem checadas, e que é preciso ver se mais famílias têm outros desaparecimentos
em que ele esteja envolvido, ou famílias que não tenham registrado na polícia.
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