A garota de programa
Flávia Tamayo, conhecida pelo vulgo de Pâmela
Pantera, foi condenada a oito anos de prisão pelo crime de tráfico de
drogas e associação para o tráfico. Ela que fazia parte de uma organização
criminosa formada por prostitutas, foi avo de uma ação que desmantelou o
esquema.
Estrela da indústria
de filmes eróticos, Pâmela Pantera ficou
presa no Espírito Santo entre junho e setembro de 2020. Depois ela foi
transferida para o Distrito Federal, onde passou a usar tornozeleira eletrônica
em prisão domiciliar durante a instrução do processo penal, e agora cumprirá
prisão no semiaberto.
Segundo apuração da
polícia, a atriz pornô e seu bando eram especializados em realizar venda e
distribuição de entorpecentes, principalmente drogas sintéticas e cocaína, a clientes
de alto poder aquisitivo do Distrito Federal. Ela oferecia uma espécie de
cardápio sexual aos clientes mais assíduos e os preços mais sofisticados eram
sempre acompanhados de carreiras de pó.
Ela foi presa no
Espírito Santo em junho do ano passado, durante a continuidade à operação
policial, quando mais de 200 policiais cumpriram 37 mandados de busca e apreensão
e prisão. Ao ser presa ela tentou chamar a atenção de clientes do hotel,
fazendo um escândalo ao tentar tirar a roupa.
Em seu poder a polícia encontrou
pequena quantidade de droga para consumo próprio, um valor em dinheiro não
divulgado e um celular. Ela foi capa de revistas masculinas famosas, como a
Playboy, edição publicada em Portugal; e Sexy, e também participou de filmes
produzidos pela franquia Brasileirinhas.
As investigações que geraram a
operação da PCDF duraram dois anos. Durante a ação ocorrida em junho, os
policiais apreenderam grande quantidade de cocaína, lança-perfume, além de arma
de fogo e munições. As prostitutas negociavam programas sexuais regados a muito
pó para uma clientela seleta.
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A atriz pornô e ex-capa de revistas masculinas fazia parte de uma organização criminosa, que negociava programas sexuais regados a pó!
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