A dona de casa Francielle Guimarães Alcântara,
36 anos, passou momentos de intenso terror antes de ser morta pelo marido
Adailton Freixeira da Silva, 46 anos, que a torturava desde primeiro dia de
janeiro, depois de descobrir que ela havia o traído com outro. Ela foi achada morta pelos familiares nesse final de semana.
O crime bárbaro foi registrado no Portal
Caiobá, em Campo Grande/MS e a crueldade do crime chocou inclusive a polícia. A
mulher foi encontrada com as nádegas em carne viva. O delegado Camilo Kettenhuber
Cavalheiro disse que ela sofria tortura diária por parte do marido em virtude
de ter praticado adultério.
Segundo laudos do IMOL (Instituto Médico e
Odontológico) Francielle teve os dentes quebrados pelo marido, lesões por faca
e cabelo cortado. “As nádegas dela estavam em carne viva. Não tinha mais pele
no local, estava já na camada de gordura e usava uma bandagem na roupa para
sentar”, disse o delegado.
O delegado Camilo Cavalheiro, da 6ª DP do
Tijuca, disse, ainda, que Adailton torturava a vítima física e psicologicamente
dentro de casa. E como se não bastasse isso, ele manteve a família composta por
um adolescente de 17 anos e um bebê de um ano e oito meses em cárcere privado
desde o começo do ano.
“Em 11 anos de carreira nunca tinha visto tanta
barbárie. Nunca vi algo que me chamasse a atenção desse jeito”, comenta o
delegado, acrescentando que vítima foi também alvo de facadas nas costas e
surras. Dentre os objetos usados nas torturas havia um pedaço de madeira com
uma corda para asfixiar a vítima.
Érika Guimarães, filha da vítima, disse que
fará justiça com as próprias mãos e afirmou que a mãe cometeu adultério porque
não se sentia amada e era constantemente agredida pelo marido. “Ela não se
sentia amada, não se sentia bem ao lado dele, queria carinho e ele só a tratava
com ignorância”, disse a filha.
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