“Eu juro que vou fazer justiça por você,
mãezinha. Você fez o que fez porque não se sentia amada, não se sentia bem ao
lado dele, queria carinho e ele só te tratava com ignorância”. O desabafo é de
Érika Guimarães, filha de Francielle Guimarães Alcântara, 36 anos, morta pelo
marido Adailton Freixeira da Silva.
Francielle foi torturada durante quase um mês e
depois morta pelo marido que continua foragido. O caso aconteceu no Portal
Caiobá, em Campo Grande/MS e chocou os moradores do local. A vítima foi
encontrada pela polícia com as nádegas em carne viva, dentes quebrados, cabelos
cortados e golpes de faca.
Muito abalada pela morte da mãe, Érika disse
que fará justiça com as próprias mãos e justifica que a mãe cometeu adultério
porque não se sentia amada e constantemente era agredida pelo marido. A filha
disse também que a mãe tinha pedido a separação antes de ser morta, mas o
assassino não aceitou o pedido.
“Esse filho da puta do caralho tem que morrer.
Ninguém merece passar por isso que minha mãe passou. Ela pediu a separação e
esse desgraçado não quis dar. Ele não deixava eu ter contato com ela. A proibiu
de sair de casa, de mexer no celular, me bloqueou de tudo e eu atrás da minha
mãe igual louca”, disse Érika.
Em postagem nas redes
sociais Érika destacou que sua mãe era guerreira e amável. “Me ensinou tanta
coisa boa, a ser tão forte. Obrigada, mãe, pela força que tá me dando agora.
Você foi incrível e eu tenho certeza que Deus vai ter por em um bom lugarzinho
e a justiça vai ser feita”, escreveu a filha de Francielle.
O delegado Camilo Cavalheiro, da 6ª DP do
Tijuca, responsável pelas investigações disse que Adailton torturava a vítima física e psicologicamente em casa, além de manter a família composta por um dolescente de 17 anos e um bebê de um ano e oito meses em cárcere privado desde o começo do ano.
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