O cabo Clenilson da Silva Mota, da Polícia
Militar, assassinou a tiros o empresário Erisvaldo de Oliveira dentro de um bar
na noite de domingo, 13, e em seguida foi baleado pelo policial Ericksen
Bragança Cabral, que também estava no bar e ao presenciar o crime agiu em
legítima defesa da vítima.
Após atingido pelo colega de farda com três tiros o assassino foi socorrido
ao Hospital Regional em estado grave, onde foi atendido pelos médicos. O fato
ocorreu em Altamira, no Sudoeste do Pará e segundo informações, o cabo matou a
vítima por causa de uma discussão anterior ocorrida em uma casa noturna.
Todo acontecimento foi
registrado pelas câmeras de vídeo do circuito interno do local e as imagens
mostram o momento em que o cabo chega disparando vários tiros a queima-roupa
contra a cabeça da vítima em um bar lotado de pessoas. O cabo continuou
atirando contra o empresário mesmo depois dele caído no chão.
O comandante do 16º
BPM do Xingu afirmou que o policial Cabral agiu de forma correta ao atirar
contra o cabo assassino para proteger as pessoas presentes no local. “Ao ouvir
os disparos ele agiu de maneira técnica e instintiva. Tentou verbalizar com o
atirador, mas ele não atendeu”, disse o comandante do BPM.
O assassinato a
sangue frio do empresário Erisvaldo, que era querido na cidade, revoltou
familiares e amigos, que esperam que ele seja severamente punido. “Um indivíduo
sanguinário desses não pode continuar fazendo parte da corporação. Ele tem que
ser expulso e preso”, disse um dos amigos da vítima.
Outro amigo do empresário questionou o uso de armas por policial militar
após o trabalho. “Policial militar não deveria andar armado fora do serviço,
pois se julga com licença para matar. Basta os assassinatos praticados por
militares Brasil afora. É uma polícia arbitrária, despreparada e violenta”, afirmou
o amigo.
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