Uma tragédia foi registrada dentro do Motel
Number One, em Juiz de Fora, na Zona da Mata Mineira, na tarde de domingo, 13,
quando o policial militar Luciano Rodrigues Dias, 39 anos, matou a tiros a
esposa Luciene de Jesus, 34 anos, e depois se matou. Ele era cabo da Polícia
Militar lotado no 66º BPM de Betim.
Segundo informações o casal iniciou uma
discussão dentro da suíte do motel e os funcionários do estabelecimento
acionaram a polícia, que ao chegar ao local tentou negociar com o cabo a sua
rendição, mas ele não cedeu às tentativas de negociação e trancou a porta do quarto
impedindo a entrada dos policiais.
Os policiais ouviram cerca de três disparos de arma de fogo e a porta
que dá acesso à suíte foi arrombada por eles, que encontraram o casal
desacordado. A mulher estava próxima à janela que dá acesso ao corredor do
motel e o policial estava caído sobre a cama todo ensanguentado e ainda com a
arma na mão.
O Corpo de Bombeiros esteve no
local para socorrer as vítimas, mas já era muito tarde. As mortes foram
confirmadas no local por uma médica do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de
Urgência) e os corpos encaminhados ao IML (Instituto Médico Legal) para que as
providências de praxe pudessem ser tomadas.
Uma testemunha que pediu para
não ser identificada por motivos óbvios, disse que já passou da hora de
policiais militares deixarem suas armas no serviço após o término da jornada. “Policial
militar armado fora de serviço é um perigo. Basta ver o número de mortes provocadas
por policiais armados à paisana”, disse.
Não há nenhuma informação
sobre os motivos da discussão entre o casal que culminou em homicídio seguido
de suicídio. A
Polícia Militar lamentou as mortes em nota à imprensa e prestou condolências
aos familiares, reforçando que deu “imediato atendimento” ao caso, realizando “todos
os procedimentos de praxe”.
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