Uma criança de três anos foi atingida na coluna
cervical por um disparo feito pelo seu irmão gêmeo e está em estado grave na
UTI (Unidade de Tratamento Intensivo) do Hospital da Criança, na Região Norte
de Macapá. A arma utilizada pela criança pertence ao pai dela, cujo nome está
sendo escondido pela polícia.
O dono da arma, que se trata de um empresário
de 37 anos, é CAC (Colecionador, Atirador e Caçador) e depois de prestar
depoimento na Polícia Civil, foi liberado. Ao delegado ele afirmou que guardava
a arma em um cofre, mas havia retirado no dia anterior para ir a um clube de
tiro, e a criança pegou.
Caso igual aconteceu em agosto, em Jacareí/SP, onde
uma criança de oito anos atirou no cunhado Wanderson dos Santos, 27 anos, que morreu na hora. O fato ocorreu dentro do carro da vítima, que foi ao colégio buscar o filho e o cunhado que estuda na mesma escola. A arma usada estava no
banco traseiro do carro.
Também nesse caso Wanderson era CAC, uma praga cujas
licenças no país cresceram 473% em quatro anos, e vem gerando tragédia atrás de
tragédia em famílias país afora em decorrência da irresponsabilidade dos
proprietários de armas, que mesmo sem ter capacidade para utilizá-las,
conseguem licenças.
A facilidade de acesso às armas por cidadãos
além de provocar tragédias em famílias e assassinatos, também serve para armar
os bandidos, já que de acordo com levantamento da Secretaria de Segurança
Pública de São Paulo, mais da metade as armas apreendidas com bandidos foram roubadas
de residências.
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