Ato terrorista em escolas capixabas pode ser consequência do incentivo ao uso de armas

Momento que o terrorista invadiu a escola

O incentivo irresponsável ao uso de armas por parte do atual presidente da República provocou uma tragédia em Aracruz, no Norte do Espírito Santo, onde um indivíduo armado e vestido com uniforme do Exército invadiu duas escolas atirando contra as pessoas, causando as mortes de duas professoras e uma aluna, além de vários feridos.

O ato de terrorismo aconteceu na manhã desta sexta-feira, 25, no Bairro Coqueiral de Itaparica. O indivíduo primeiro invadiu a Escola Estadual Primo Bitti, foi até a sala dos professores e atirou em seis pessoas. Duas delas morreram na hora. Ato contínuo ele fugiu do local em um Renault Duster com as placas cobertas por fitas isolantes.

Movimentação intensa no local do crime

O terrorista foi até o CEPC (Centro Educacional Praia de Coqueiral), próximo da primeira escola atacada, e atirou em cinco pessoas, tendo uma delas morrido no local. Uma ação conjunta entre as polícias Civil e Militar foi iniciada na região, inclusive com uso de helicóptero. O terrorista foi preso em uma casa à tarde e não resistiu à prisão.

As vítimas foram socorridas a hospitais da Serra e de Vitória e os cadáveres removidos aos IMLs (Instituto Médico Legal) da região para serem periciados e liberados aos familiares para sepultamento. O governador Renato Casagrande suspendeu compromissos em São Paulo para acompanhar de perto o caso.

Em atendimento a orientação da Polícia Militar, a Prefeitura Municipal de Aracruz suspendeu as aulas em todas as escolas da rede municipal. O ataque terrorista assustou moradores da cidade. “Essa era uma tragédia anunciada, pois há vários casos de alunos ameaçando massacre em escolas”, disse um morador.

“Isso tudo poderia ter sido evitado se não fosse a irresponsabilidade de nosso presidente, que no afã de agradar as grandes indústrias bélicas passou a incentivar o uso indiscriminado de armas de fogo no país. Desde então que o Brasil nunca mais foi o mesmo e muita gente ainda vai morrer”, acrescenta ele.