O senador Marcos do
Val (Podemos/ES) foi o único do Espírito Santo a votar contra a possibilidade
de famílias que passam fome receber um mínimo para sua sobrevivência com
dignidade. Logo ele que reclamou da dificuldade de viver com o salário de
senador, que chega a quase R$ 30 mil mensais, fora as mordomias.
Ele, que é
bolsonarista assumido, votou contra a PEC (Proposta de Emenda Constitucional)
do Bolsa Família, que busca recursos para o pagamento de R$ 600,00 mensais a 33
milhões de famílias na extrema pobreza no país, que chegaram a essa situação pela
desastrada administração do atual presidente.
A atitude do senador
bolsonarista gerou revolta não só naqueles que necessitam do auxílio, como
também nas demais pessoas que criticaram o voto contra as famílias pobres.
"Ele está mamando nas tetas do governo e pouco está ligando para essas
pessoas em situação de miséria", disse Paulo Roberto de Souza.
"Recentemente
este senador postou nas redes sociais que sua conta bancária está no negativo.
Na mensagem, ele reclamou do salário que recebe como parlamentar. Se pra ele
que ganha quase R$ 30 mil está dificil, imagina para quem não tem nem o que
comer?" Comenta o autônomo William Carlos Caldas.
William acrescenta
que na postagem o senador bolsonarista afirma que na sua carreira anterior
recebia a cada dois dias o que recebe atualmente por mês como senador.
"Como todo bolsonarista esse senador não está nem aí para o povo
brasileiro e mostra que não tem nenhum interesse em ajudar os pobres",
afirma.
Outro que criticou o
senador bolsonarista foi o empresário Osvaldo Rodrigues Mazzena.
"Engraçado. Quando é de seu interesse ele age rápido. Lembra quando assumiu
como senador? Seu primeiro ato foi providenciar o aumento do salário da
namorada dele de R$ 8,9 mil para R$ 17,9 mil, mudando-a de setor".
O Colatina News averiguou a informação e
apurou que em 25 de janeiro, segundo o Diário Oficial da União, a namorada dele
foi nomeada em função de confiança no seu gabinete, que tomaria posse no dia 1º
do mês seguinte. O cargo era o de auxiliar parlamentar pleno AP-07, com salário
de R$ 8,9 mil mensais.
Quinze dias após
assumir ele a promoveu ao cargo comissionado, AP-010, com salário de R$ 13,4
mil, onde ela ficou até ser exonerada no final de abril. Em 13 de maio, o
Diário Oficial da União publicou a nova nomeação dela, no cargo SF-01, com salário
de R$ 17,9 mil, agora secretária na Diretoria-Geral do Senado.
"Esse é o político que ficou contra a mixaria de R$ 600,00 para milhares de famílias que passam fome no Brasil, mas não tem o mesmo zelo quando o assunto é o aumento de salário de sua namorada", arrematou Osvaldo, dizendo esperar que os deputados federais não tenham também essa infeliz ideia..
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