O uso de armas de fogo por policial fora do
trabalho acaba de provocar mais uma morte. Dessa vez a vítima é o idoso Antônio
Caetano de Carvalho, 67 anos, que foi morto com dois tiros na cabeça e um na
nuca, disparados pelo policial militar reformado José Roberto de Souza, que
fugiu do local após o crime.
De acordo com a ocorrência, ambos estavam em
uma audiência de negociação de dívidas no Procon de Campo Grande/MS na manhã de
segunda-feira, 13, quando o policial militar se exaltou, levantou da cadeira,
sacou dar arma de fogo que estava em sua cintura e efetuou os três disparos
certeiros contra a vítima.
O valor da dívida cobrada por Antônio era de R$
630,00, mas o policial militar não concordou e o matou friamente, na frente de
funcionários do órgão de defesa do consumidor. A vítima era gerente de uma
revendedora de peças de Hilux e SW4. Amigos lamentaram a sua morte com
mensagens pelas redes sociais.
Logo após a prática do assassinato foi
realizada uma perícia no local, onde foi encontrado sangue pelo chão, além de
projéteis de arma de fogo compatíveis com calibre 380. Segundo informações, por
se tratar de crime comum, o caso foi enviado à Depac (Delegacia de Pronto
Atendimento Comunitário) do Centro.
Revoltado, um amigo da vítima criticou o uso de
armas por policiais fora do serviço. “É preciso criar urgente uma lei que
proíba policiais, ativos ou inativos, de usarem armas de fogo fora de suas
atividades. Policiais militares armados são um perigo, pois são arbitrários e não
respeitam leis e nem ninguém”, disse.
Em virtude do assassinato ocorrido em suas
dependências, o Procon/MS suspendeu os atendimentos até a quarta-feira, 15, e
lamentou o crime por meio das redes sociais, manifestando “o mais profundo
pesar pelo falecimento do Sr. Antônio Caetano de Carvalho”, e se solidarizou
com a família e amigos da vítima.
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