“Essa é a profissão que pedi à Deus. O cara
comete irregularidades graves e tem como pena máxima, a aposentadoria
compulsória. Ou seja, ele deixa de desempenhar a função, mas continua recebendo
normalmente o seu salário, proporcional ao tempo de serviço”, comentou um
internauta muito revoltado.
O motivo da revolta dele foi a notícia de que o
juiz Marcelo Jones de Souza Noto foi condenado à pena máxima de aposentadoria compulsória,
após confirmado que ele beneficiou empresas, advogados e até mesmo uma suposta
amante com decisões judiciais, como juiz de Presidente Kennedy/ES, no Litoral
Capixaba.
A condenação do juiz foi por unanimidade e
ocorreu na tarde de quinta-feira, 16, após o julgamento do PAD (Processo
Administrativo Disciplinar), do qual ele era a parte acusada. Essa é a segunda
condenação dele em menos de dois anos. Em 2021 ele foi condenado à mesma pena
por tentar coagir uma testemunha.
Segundo informações do TJES (Tribunal de
Justiça do Espírito Santo), o juiz Marcelo Noto, foi julgado em outro processo
em 2021, que também culminou com a sua condenação à pena máxima, por tentar coagir
uma testemunha a mudar o seu depoimento em favor de um magistrado investigado
pelo Tribunal.
“Enquanto esses absurdos, que chegam a parecer
piada, ocorrem nos ‘porões do Judiciário’, em que condenados são premiados com
aposentadorias, o povo fica questionando Auxílio-Reclusão no valor de um
salário mínimo pago a trabalhadores que por um motivo ou outro acaba preso”,
arremata o internauta.
O Tribunal de Justiça não informou como o juiz
condenado arcará com a sua condenação, pois já tinha sido condenado à pena
máxima da primeira vez que foi julgado, a segunda condenação é inútil e sem
sentido. Não informou, também, se o caso foi encaminhado à justiça para que o
juiz seja punido de verdade.
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