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31/03/2023

Guarda Ambiental liberta homem que fazia trabalho escravo e era tratado como porco

O homem vivia em situações precárias

Um homem em condições de escravidão foi resgatado de uma propriedade no Bairro Austin, em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, pela Guarda Ambiental. Ele, segundo informações, era tratado como porco e comia da mesma lavagem dos animais. O proprietário da criação ilegal de porcos foi preso em flagrante.

 

O homem de 50 anos, segundo informações de Carlos Januzzi, Coordenador Operacional da Guarda Ambiental de Nova Iguaçu, só foi resgatado graças a uma denúncia de trabalho escravo. “Fomos chamados para verificar uma denúncia de criação ilegal de porcos e o encontramos deitado num colchonete”.

 


Carlos afirma que o homem, que não teve o nome divulgado, explicou que trabalhava cuidando dos porcos e não recebia nada pelo serviço, apenas abrigo. “Ele vivia sem banheiro, só um buraco no chão, e sem água no local. Para consumo ele tomava do curso d’água existente próximo do barraco” disse Januzzi.

 

Acrescenta o Coordenador da Guarda Ambiental, que a situação do homem era precária, parecia bicho. Ao ser libertado do trabalho escravo, o homem foi transferido para um abrigo da Prefeitura Municipal de Nova Iguaçu. “É uma coisa que a gente tem que controlar a emoção ao ver um ser humano tratado assim”.

 



Confirmada a existência de trabalho escravo a Guarda Ambiental interditou o local onde os porcos eram criados clandestinamente, por causa das infrações de poluição do solo, contaminação do rio e maus tratos a animais, além de haver indícios de abate ilegal de porcos. As multas podem chegar a R$ 30 mil.

 

Depois de ouvir todas as testemunhas, o delegado responsável pelo caso explicou que a prisão do proprietário da criação de porcos se deu em virtude de ele “reduzir alguém à condição análoga à de escravo, quer submetendo-o a jornada exaustiva, quer sujeitando-o a condições degradantes de trabalho”.

 


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