Um homem em condições de escravidão foi resgatado
de uma propriedade no Bairro Austin, em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense,
pela Guarda Ambiental. Ele, segundo informações, era tratado como porco e comia
da mesma lavagem dos animais. O proprietário da criação ilegal de porcos foi
preso em flagrante.
O homem de 50 anos, segundo informações de Carlos
Januzzi, Coordenador Operacional da Guarda Ambiental de Nova Iguaçu, só foi
resgatado graças a uma denúncia de trabalho escravo. “Fomos chamados para
verificar uma denúncia de criação ilegal de porcos e o encontramos deitado num
colchonete”.
Carlos afirma que o homem, que não teve o nome
divulgado, explicou que trabalhava cuidando dos porcos e não recebia nada pelo
serviço, apenas abrigo. “Ele vivia sem banheiro, só um buraco no chão, e sem
água no local. Para consumo ele tomava do curso d’água existente próximo do
barraco” disse Januzzi.
Acrescenta o Coordenador da Guarda Ambiental,
que a situação do homem era precária, parecia bicho. Ao ser libertado do
trabalho escravo, o homem foi transferido para um abrigo da Prefeitura
Municipal de Nova Iguaçu. “É uma coisa que a gente tem que controlar a emoção
ao ver um ser humano tratado assim”.
Confirmada a existência de trabalho
escravo a Guarda Ambiental interditou o local onde os porcos eram criados
clandestinamente, por causa das infrações de poluição do solo, contaminação do
rio e maus tratos a animais, além de haver indícios de abate ilegal de porcos.
As multas podem chegar a R$ 30 mil.
Depois de ouvir todas as testemunhas, o
delegado responsável pelo caso explicou que a prisão do proprietário da criação
de porcos se deu em virtude de ele “reduzir alguém à condição análoga à de
escravo, quer submetendo-o a jornada exaustiva, quer sujeitando-o a condições
degradantes de trabalho”.
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