Uma idosa de 70 anos, que foi violentamente
agredida por um policial militar, que lhe desferiu um potente murro no rosto,
vai ser investigada por lesão corporal e desacato a autoridade. Justo ela, que
apenas tentou evitar que os policiais assassinassem a murros e pontapés uma
pessoa que eles estavam agredindo.
O fato aconteceu na tarde de terça-feira, 30,
no Bairro Água Branca, em Igaratá, no interior de São Paulo, e um vídeo gravado
no local mostra o policial militar Kleber Freitas da Silva espancando um homem
que já estava algemado. A idosa Vilma Santos de Oliveira, indignada com a ação
do policial, tentou intervir.
Foi nesse momento que o policial militar, sem
nenhuma cerimônia, desferiu um potente murro no rosto da idosa, que capotou na
hora. Vilma é deficiente auditiva e apenas tentava evitar que o policial
militar matasse o homem algemado que ele estava espancando sem parar. A
agressão do policial revoltou testemunhas.
Além da idosa, que além de ter apanhado do
policial militar, também seus dois filhos, Benedito Diogo dos Santos de
Oliveira e Luciano Aparecido dos Santos de Oliveira, também serão investigados
pelo mesmo crime, apenas por terem tentado defender a mãe covardemente agredida
pelo policial Kleber Freitas.
Mesmo com o vídeo comprovando o ataque do
policial contra a idosa, a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo disse
em nota que “o fato do vídeo com as agressões por parte dos policiais militares
ter sido divulgado, ele não será capaz de afastar a idosa e seus dois filhos da
condição de autores”.
Como se não bastasse, o Comando da Polícia
Militar, com o mesmo papo furado de sempre, disse que os policiais Kleber
Freitas e Thiago Alves foram hostilizados e agredidos pela família quando
chegaram ao local, o que é desmentido pelo vídeo, que mostra o policial esmurrando
a idosa sem motivo.
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