Lucas Bonfim Lhamas, 34 anos, está sendo
procurado pela polícia por ter matado a namorada Aline Candalaft, 31 anos, no
dia 17 de agosto, em São Bernardo do Campo, no ABC Paulista. Desde aquela data
que o pai da vítima tentava manter em vão contato com ela e era sempre o
namorado que atendia.
Ele sempre dava uma desculpa, inclusive de que
o telefone da vítima, que era fonoaudióloga, havia pifado. Até que no domingo
ele comunicou ao pai dela, por meio de mensagens de WhatsApp que a tinha
matado. A polícia foi acionada e estourou a porta da casa da vítima e a
encontrou em estado de decomposição.
Aline Candalaft estava com um terço enrolado em
uma das mãos e dois trechos bíblicos. Lucas Bonfim, que tem diagnóstico de
esquizofrenia desde os nove anos de idade, matou o próprio pai em 2016. Ao ser
preso pelo crime ele disse que ouvia vozes e que tinha praticado o assassinato
para cumprir uma missão.
A mensagem foi enviada ao pai de Aline, de nome
não divulgado, três dias depois de seu assassinato, em resposta às várias tentativas
de saber o paradeiro da filha. Na mensagem Lucas friamente diz: “Infelizmente Aline
está morta. Ela já está morta faz bastante tempo. Sinto muito, eu a amava, mas
não teve jeito”.
Os dois estavam juntos há um ano e
dois meses. Sua prisão temporária de 30 dias foi decretada na segunda-feira,
mas ele ainda não foi preso. Lucas matou o pai em 15 de fevereiro de 2016 a
facadas. Lucas já havia passado por clínicas de reabilitação, quando fazia uso
de drogas e tinha transtornos psicológicos.
De acordo com sua mãe, ele fazia
tratamento no Hospital Mário Covas e antes de matar o pai tinha deixado de
tomar os remédios. Ele foi considerado inimputável e em 02 de janeiro de 2018
outro laudo concluiu pelo diagnóstico de esquizofrenia paranoide e incapacidade
parcial para os atos da vida civil.
Em 2019 outro laudo concluiu que
Lucas deveria continuar no tratamento psiquiátrico no regime fechado no
Hospital de Custódia, em Franco da Rocha. Em 2021 a perícia médica disse que
havia cessado a periculosidade, determinando tratamento ambulatorial, e por fim
indicou a sua desinternação.
A justiça expediu mandado de
intimação no processo do caso do pai assassinado, para que Lucas continue no
tratamento ambulatorial e se apresentasse ao fórum no prazo de 30 dias com o
relatório atualizado comprovando o acompanhamento médico. O caso segue sendo
investigado.
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