O fato de policiais militares continuarem
usando armas após o trabalho, principalmente quando frequentam bares, continua
trazendo sérios riscos para a sociedade, tendo em vista que sempre agem com
arbitrariedade se julgando superiores às demais pessoas. E isso acabou
acontecendo mais uma vez.
Na madrugada de domingo, 20, uma confusão
envolvendo um policial militar que a polícia escondeu o nome acabou em murros,
nariz quebrado e o referido policial preso depois de desacatar os companheiros
de farda que foram acionados ao estabelecimento comercial para registrar a
ocorrência policial.
Segundo informações, um sargento da PM do
Distrito Federal estava de folga com a família no local chamado Fazenda Gastro
Bar, quando por motivo fútil passou a discutir com o garçom, que perdeu a
paciência e aplicou uma surra no policial. Desmoralizado, o policial sacou de
uma arma e ameaçou o garçom.
A polícia foi acionada e ao chegar ao local foi
xingada pelo companheiro de farda, que acabou sendo dominado e levado para a
Delegacia de Polícia, onde reclamou do tratamento recebido pelos companheiros,
que na sua visão ao invés de ajuda-lo, acabaram o imobilizando e o trataram
como se fosse um bandido.
O policial que prendeu o sargento em flagrante
disse que foi necessário o uso de força para retirar a arma de sua cintura,
pois ele tentava impedir fechando os braços junto ao corpo. Segundo o policial,
a mulher e um amigo do sargento também tentaram impedir a equipe de retirar a
arma do militar encrenqueiro.
Em depoimento o militar afirmou que o garçom
tinha registrado cervejas a mais e que ao reclamar ele disse que ele deveria
pagar de qualquer jeito. Já o garçom afirmou que o sargento tinha pedido para
devolver três cervejas e como estava ocupado pediu a um colega que atendesse o
policial, mas ele não gostou.
A partir daí passou a persegui-lo pelo
estabelecimento chamando-o de mal-educado e segurando sua blusa, mesmo já tendo
sido resolvido o problema. Quando o sargento mais uma vez puxou sua blusa ele
perdeu o controle e acertou-lhe um soco no rosto. O militar sacou a arma e foi
impedido pela mulher.
Outro policial contou que ao atender a
ocorrência o sargento, com sinais de embriaguez, o mandou “tomar no cu” e lhe
foi dada voz de prisão por desacato, tendo ele resistido à prisão. O sargento
foi levado ao IML (Instituto Médico Legal) para fazer exame de corpo de delito
e depois os envolvidos foram liberados.
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