Diante da omissão das autoridades policiais no
cumprimento da legislação, e da ineficácia da Lei Maria da Penha, que depois de
sua existência a mortandade de mulheres triplicou, as vítimas de violência
doméstica começaram a agir e a fazer justiça com as próprias mãos, já que não
podem contar com o poder público.
Uma prova disso foi a atuação de uma mulher,
que não terá o nome divulgado, que depois de sofrer violência doméstica por
mais de uma vez e não receber o apoio das autoridades, matou a facadas o marido
Jailson Ferreira Ferraz, 31 anos, em Cascavel, no Oeste do Paraná. Depois do
crime ela fugiu do local.
O delegado Fabiano Mozza, que está investigando
o caso, disse que o crime ocorreu no dia 02 de setembro e no dia 05 seguinte a
mulher se apresentou acompanhada de um advogado. Durante interrogatório ela contou
que matou o marido após ele tentar abusar dela sexualmente e a ameaçar com um
martelo.
Disse ainda a mulher, que tentou pedir ajuda
aos vizinhos gritando por socorro, mas não foi ouvida. Em vista disso, para se
defender das tentativas de agressões, ela reagiu e matou o marido, atingindo-o
com uma facada no peito. Ela deixou claro durante os depoimentos que ele já
havia a agredido antes.
Em março de 2022 ela pediu uma medida protetiva
contra o marido agressor, mas um mês depois pediu a revogação. Uma vizinha
ouvida pelo delegado contou que o casal, que morava junto há algum tempo, tinha
brigas constantes. Depois de prestar depoimento, a mulher foi liberada e
aguardará o julgamento.
De acordo com o delegado Fabiano, Jailson tinha
passagens pela polícia. Seu corpo foi removido ao IML (Instituto Médico Legal)
e depois de periciado e realizado o exame cadavérico, foi liberado aos
familiares para o sepultamento. O caso segue investigado pela polícia, que
apura as circunstâncias do crime.
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