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12/09/2023

Comunidade Alcoólica da Cachaçolândia abusa do direito de ir e vir e a polícia nada faz

Situação precária na Cachaçolândia

A Cachaçolândia, nome atribuído ao trecho onde se realiza a Feira Municipal de Barra de São Francisco, no Noroeste do Espírito Santo, está pegando fogo, com reclamações de moradores da localidade se multiplicando, um dos quais chegou a afirmar que os kilões que existem no local seriam os culpados por tudo isso.

 

No local um monte de moradores de rua se acumulam e além de consumirem bebidas alcoólicas, que compram nos comércios das proximidades, fazem badernas e as necessidades fisiológicas no meio da rua, bem como próximo às residências, o que acaba gerando um odor fétido insuportável durante as noites.

 

Como se não bastasse todo esse tormento para os moradores da localidade, agora os pinguços começaram a soltar bombinhas, fazendo uma algazarra insuportável, sem que as autoridades tomem as devidas providências, que caberiam à Polícia Militar e ao Ministério Público, mas nada está sendo feito.

 


A Comunidade Alcoólica, que já ocupou outros locais da cidade, inclusive a Praça Central, de onde foi expulsa por ocasião de sua reforma, agora firmou jurisprudência no trecho onde funciona a feira, por ser um local com maior facilidade de acesso a botecos, onde compram bebidas alcoólicas mais fácil.

 

Grande parte desses moradores de rua têm casa própria e até familiares, mas prefere ficar na rua em companhia de outros moradores. Eles adquirem dinheiro para financiar suas cachaçadas por meio de doações de esmolas e praticando pequenos bicos, como vendas de latinhas de cervejas e caixas de papelões.

 

Um dos prejudicados pela Comunidade Alcoólica da Cachaçolândia é o arquiteto Júnior Borém, que no domingo último acabou perdendo a calma e reclamou pelas redes sociais de moradores de rua que estavam soltando bombas pelas ruas, incomodando os moradores que aproveitam a ocasião para descansar.

 


“Um fim de tarde e noite que poderia ser calmo e de descanso dos moradores vira um pequeno inferno nas tardes de domingo. Hoje tem dois “kilãozinhos” abertos até essa hora num domingo de feriado, vendendo cachaça e bombinhas para eles. Reclamar com quem?” Escreveu revoltado o arquiteto Júnior Borém.

 

Um morador que pede para não ser identificado destacou que os moradores de rua abusam do direito de ir e vir, fazem todo tipo de baderna e a polícia finge que nada está acontecendo. “Já houve até caso de ameaças a moradores desta rua. Ligamos para a polícia e disseram que nada podem fazer. Então quem pode?”

 

“Se a polícia não tem capacidade para dispersar baderneiros e combater a vadiagem ela existe para quê? Afinal somos nós que pagamos os salários da polícia e não estamos tendo nenhum retorno. Basta ver a baderna que é o nosso Município, considerado o mais barulhento do Estado”, disse o morador chateado.

 



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