A polícia continua no encalço
de um indivíduo, cujo nome foi escondido da sociedade, acusado de ter matado o
atual companheiro e o irmão de sua ex-mulher. O crime que aconteceu na noite de
domingo, 17, chocou os habitantes do pequeno Município de Agrolândia, no Vale
do Itajaí, em Santa Catarina.
Segundo a polícia, os crimes
foram praticados com uma diferença de menos de duas horas. O primeiro homicídio
foi praticado por volta das 19h, quando o assassino foi até a residência de
Adilson Castanha, 42 anos, no Bairro São João. Ele chamou a vítima, que ao atende-lo,
foi executado com um tiro na cabeça.
Ato contínuo, ele se dirigiu à
residência de sua ex-companheira, onde ao chegar avistou o atual companheiro
dela, Valdecir Lemonge, do lado de fora da casa, e o matou também com um tiro
na cabeça, por volta das 20h45m. Tanto Adilson, irmão da ex-companheira do
assassino, como Valdecir, morreram na hora.
Após praticar o duplo assassinato, o indivíduo
entrou em seu veículo e evadiu-se do local. A polícia foi acionada e partiu no
seu encalço, mas não conseguiu encontrar o assassino, que até a publicação desta
notícia, continuava foragido. Não há informação sobre a motivação para o crime
e a polícia continua agindo.
De acordo com a polícia, as vítimas estavam se
preparando para participar do velório da mãe da ex-companheira do assassino,
que tinha morrido no dia anterior em decorrência de uma parada cardíaca. Os
corpos foram removidos ao IML (Instituto Médico Legal) e depois de periciados,
liberados para sepultamento.
Como já se tornou praxe, o nome do assassino
foi escondido da sociedade pela polícia, pela total ignorância na interpretação
do artigo 13 da Lei Federal nº 13.869/19, que nada diz sobre proibição de
divulgação de nomes ou fotos de criminosos, penalizando tão somente a exibição
sob violência e grave ameaça.
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