Inconformado com a separação, homem mata a facadas mulher que sonhava ser cantora

Juliana foi morta antes de realizar seu sonho

O pedreiro Marcos Jhon Pedroso, 35 anos, matou a facadas a mulher dele, Juliana Santos Pereira, 31 anos, na noite de sábado, 16, no Bairro Araçatiba, em Viana, na Região Metropolitana de Vitória, no Espírito Santo. A vítima trabalhava como babá e sonhava em se tornar cantora gospel e treinava sempre para isso.

Após assassinar a mulher, o pedreiro tentou fugir, mas perdeu o controle da moto e caiu no Bairro Jucu, ocasião em que foi preso em flagrante pela polícia que estava no seu encalço. Em poder do assassino os policiais encontraram uma faca suja de sangue e acredita que seja a arma utilizada para matar a vítima.

A polícia foi acionada após o crime pela prima de Juliana, que não teve o nome divulgado. Ela contou aos policiais que quando entrou na casa, encontrou a prima sozinha, toda ensanguentada e caída no chão. Ela disse ainda que não ouviu barulho de briga e nenhum pedido de socorro por parte de Juliana Santos.

A prima da vítima disse também que o casal ficou tomando cerveja do lado de fora e quando entrou e o portão fechou, ele a matou. “Eu só fui saber da morte dela quando fui ao banheiro. Gritei para avisar que estava entrando e quando entrei vi a poça de sangue no chão. Olhei para o fundo e a vi caída no chão”.

Ela prossegue dizendo que começou a gritar por socorro, ocasião em que moradores apareceram, mas já era tarde, porque sua prima já estava morta. De acordo com informações da prima de Juliana, o casal tinha um relacionamento conturbado, discutindo o tempo todo, e que o assassino sempre a ameaçava.

A prima da vítima comentou que o sonho de Juliana era cantar, viajar para fora do país e mostrar o seu talento. “Ela fazia vídeos cantando hinos e eu falava: ‘Realiza seu sonho, você é guerreira’. Eu falei que queria que ela cantasse pra mim, no meu aniversário. A gente estava preparando umas músicas para isso".

Juliana, que morou com o pedreiro por dois anos, deixou um filho de sete anos de outro relacionamento. Há um mês estavam separados, mas o assassino não aceitava o fim do relacionamento e sempre a ameaçava. Seu corpo foi removido ao IML (Instituto Médico Legal) e depois foi liberado para o seu sepultamento.

O pedreiro assassino foi levado ao HEUE (Hospital de Emergência e Urgência do Estado) pelo Samu (Serviço Móvel de Urgência) sob escolta policial, onde foi medicado e depois foi conduzido à Delegacia Regional de Cariacica, para ser autuado em flagrante e encaminhado ao CTV (Centro de Triagem de Viana).