Diego Silva Souza foi executado a tiros na
tarde de domingo, 15, quando estava na varanda de uma casa no Bairro Bela
Vista, em Ibiraçu, no Norte do Espírito Santo. Ele, que era conhecido pelo
vulgo de Diego Cabeludo, era um dos
principais líderes da organização chamada Raio A, com atuação em Itabuna/BA.
Cabeludo atuava como homem de linha de frente
em favor do narcotráfico nos bairros Nossa Senhora de Fátima, Califórnia, João
Soares e Parque Verde, todos eles em Itabuna. Ele foi atingido em inúmeras partes
do corpo pelos disparos e nem teve tempo de reagir, apesar de no momento do
crime estar bem armado.
A companheira de Diego Cabeludo, de nome não divulgado, disse aos policiais que a
vítima era traficante e que momentos antes ele estava em um campo do Bairro
Campagnaro e na volta para casa discutiu com uma pessoa que ela não sabe quem
é. Pouco depois dois amigos da vítima, surgiran num Ônix vermelho.
“Então eles pararam o carro e dispararam várias
vezes contra o Diego e depois
fugiram, contou a mulher, enfatizando que o companheiro sempre andava armado
com uma pistola israelita. O jovem que estava com a vítima no momento do crime,
montou numa moto com placas de Itabuna/BA e evadiu-se do local.
O corpo de Diego
Cabeludo foi removido ao DML (Departamento Médico Legal) de Vitória, onde
foi periciado e após o exame cadavérico, foi liberado aos familiares para o seu
sepultamento. A Polícia informou que o caso segue sendo investigado pela
Delegacia de Polícia de Ibiraçu, mas ninguém ainda foi preso.
Diego Cabeludo tinha uma extensa
ficha criminal e em fevereiro de 2018 escapou de uma tentativa de homicídio no
Bairro Daniel Gomes, quando chegou a ser baleado. Dois meses depois foi preso
em Itabuna por envolvimento direto com o crime organizado regional,
principalmente com o narcotráfico, mas fugiu.
A polícia ainda não sabe o que ele estava
fazendo no Norte do Espírito Santo e nem sabe dizer se a presença de Diego Cabeludo em Ibiraçu indica que haja
ramificações da Organização Raio A naquela cidade. O que é certo mesmo é que
desta vez o criminoso não teve a mesma sorte de antes e acabou morto.
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